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Instituto Maria da Penha e Africa levam prêmio no Facebook Awards com campanha de combate à violência contra a mulher

O Instituto Maria da Penha e a agência Africa ganharam a categoria Facebook do bem na etapa regional da América Latina do prêmio Facebook Awards com a campanha Hidden Messages — na tradução livre Mensagens escondidas. Para entender mais sobre o objetivo, desenvolvimento criativo, impacto positivo na sociedade e o uso das nossas plataformas nessa campanha, conversamos com Rafael Pintaguy, vice-presidente de criação da Africa. Acompanhe.
Basta!
Em 2014, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou a pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres que revelou que 58,5% dos brasileiros acreditam que se as mulheres soubessem se comportar haveria menos estupros no país e, desses, 26% acredita que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.
A partir desse dado, em abril de 2015, o Instituto Maria da Penha procurou a ajuda da agência Africa para de alguma maneira contribuir para dar um basta a esse tipo de comportamento. "A campanha nasce para ajudar a mudar essa percepção social de que o estupro acontece por culpa da mulher", afirma Pitanguy.
O objetivo era criar uma campanha que tivesse força, relevância e fácil compreensão do público. "Queríamos abordar a ideia de consentimento para mostrar que não importa a roupa, que o não continua a ser não", diz Pintaguy. A agência então foi buscar uma plataforma que permitisse uma alusão ao toque. Nesse sentido, o recurso de marcação do Instagram se adequava perfeitamente a proposta.
Para o recurso funcionar da maneira pensada, a agência criou cinco perfis no Instagram que formavam duas frases com variações simples —"Não é porque estou de lingerie que você pode me tocar" ou "Não é porque estou de biquíni que você pode me tocar". Assim, quando a pessoa tocava a foto publicada ela poderia receber uma dessas mensagens.
Outra estratégia da campanha foi convidar diversas celebridades, como as atrizes Fiorella Mattheis, Thayla Ayala – na foto abaixo –, Fernanda Souza e Carolina Dieckmann para publicar fotos escolhidas por elas em seus perfis pessoais com as marcações propostas pela agência. A publicação também seguia com a legenda: “Não importa como estou vestida, violência contra mulher é crime!” e acompanhada da hashtag #ocorpoémeu que se tornou referencial da campanha.
Dessa maneira, o Instituto e a agência aumentaram o alcance de pessoas e até mesmo incentivaram que mais mulheres publicassem suas fotos.

Prêmio Facebook do bem no Facebook Awards
Com mais de 17 milhões de impressões com a hashtag, a campanha rendeu mais de 2 mil fotos publicadas no Instagram que geraram mais de 400 mil curtidas. "O Instagram fez com que a ideia fosse possível, porque nenhuma outra mídia proporcionava essa interatividade do toque", diz Pintaguy.
Para o vice-presidente de criação da Africa, as agências têm que saber o papel delas na sociedade e defender as causas que acreditam.
Com essa história relevante na mão, a agência decidiu inscrever a campanha no Facebook Awards 2016 na categoria de Facebook do Bem que incentiva os trabalhos criativos e sociais na nossa plataforma. Na etapa regional da América Latina, eles levaram o prêmio para casa. Mas essa não é a primeira vez que a Africa promove ações com o Instituto Maria da Penha.
Em 2014, eles criaram três vídeos em preto e branco que retratam vítimas de violência em silêncio, mas que não conseguem esconder a dor da agressão. "A participação tem que ser constante para mostrar a nossa intenção e compromisso com as causas que a gente acredita", diz Pitanguy.
https://www.facebook.com/business/news/instituto-maria-da-penha-e-africa-facebook-awards

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