Você tem a doença da beleza? Leia a entrevista, faça o teste e descubra!

Até que ponto a obsessão por um corpo perfeito está realmente transformando sofrimento em felicidade? Chocolate com culpa e roupas largas ou privação e barriga chapada? Mulheres inteligentes começam a buscar uma terceira via

Não sei você, mas não sou a melhor amiga do meu corpo. Para falar com franqueza, vivemos às turras desde, deixe ver, os meus 20 anos. Em minha defesa, digo que gostaria de tomar uma taça de vinho às refeições como fazem as italianas, comer outra sobremesa que não fosse abacaxi mais vezes, fazer a balança andar para trás deixando de jantar uma única noite. Já ele não abre mão de manter a rédea curta. Sou magra, mas sempre acho que poderia estar mais magra. (Agora, por exemplo, tenho certeza de que preciso perder 2 quilos. Me olham como se eu fosse louca.) Subo demais na balança, me recuso a vestir certas roupas em meus momentos de crise, quase perdi uma amiga quando meu marido deixou escapar que não iríamos a uma happy hour na casa dela porque era muito calórico! Me culpo por não estar seca, me cobro uma barriga chapada e me atormento com celulite e flacidez, apesar de ter uma alimentação razoavelmente saudável e malhar desde que me entendo por gente. Mas não estou só, certo? Foi essa questão tão feminina que me levou a ir até o Rio de Janeiro conversar com a psicanalista e coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), Joana de Vilhena Novaes, especialista, como existem poucas no Brasil, em relacionamento da mulher com seu corpo e sua beleza. A bela Joana, 34 anos, tem dois livros publicados sobre o tema:  

O Intolerável Peso da Feiúra (PUC/Garamond)

Com Que Corpo Eu Vou? (PUC/ Pallas), e foi consultora da Dove para a campanha da real beleza. Será que Joana Novaes conseguirá nos ajudar a amar e respeitar, na alegria e na tristeza, este corpo que Deus nos deu?

http://claudia.abril.com.br/materias/4801/?pagina1&sh=33&cnl=41&sc
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