Nossos jovens e a droga e a bebida



Quase 10% de estudantes de 13 a 15 anos já usaram drogas--IBGE


RIO DE JANEIRO (Reuters) - Quase 10 por cento dos estudantes com idade entre 13 e 15 anos, que vivem nas capitais brasileiras e Distrito Federal, admitiram que já consumiram drogas pelo menos uma vez, segundo pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
A Pense -- Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada pela primeira vez este ano -- apontou que 8,7 por cento dos estudantes das escolas públicas e privadas do 9o ano do ensino fundamental usaram algum tipo de droga ilícita como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança perfume e ecstasy.
A pesquisa também indicou que 71,4 por cento dos alunos dessa faixa etária já experimentaram bebida alcoólica, dos quais 27,3 por cento disseram ter consumido nos 30 dias anteriores ao estudo.

A maioria consumiu em festas, mas quase 20 por cento deles disseram que compraram a bebida em uma loja, bar ou supermercado.

"A partir das pesquisas vamos aperfeiçoar as nossas políticas. O álcool nos preocupa, bem como o uso de drogas. Lançamos uma campanha de mídia enfocada no (combate ao) crack, que é uma droga perigosa, barata, penetrando na classe média e cria uma dependência rápida com efeitos dramáticos sobre a mente e o corpo dos usuários", disse a jornalistas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao comentar os resultados da pesquisa.
"Sou totalmente a favor da regulamentação da publicidade sobre bebida alcoólica. Essa pesquisa mostra que há de fato uma indução precoce ao consumo abusivo de bebida alcoólica por conta da publicidade", acrescentou o ministro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os estudantes do sexo masculino usam mais drogas ilícitas que as meninas.
O consumo de cigarro ao menos uma vez foi admitido por 24,2 por cento dos escolares, sendo que 6,3 por cento dos entrevistados admitiram ter feto consumo nos dias 30 anteriores.
A pesquisa mostrou ainda que cerca de um terço (30,5 por cento) dos alunos com idade entre 13 e 15 ajá mantiveram relação sexual alguma vez, sendo que 43,7 por cento eram homens e 18,7 por cento meninas.
A iniciação sexual na adolescência é maior nas escolas públicas ( 33,1 por cento) do que nas privadas das capitais do Brasil



s jovens entrevistados revelaram que têm o hábito de usar preservativo nas relações sexuais. O IBGE pesquisou que 75,9 por cento disseram que usaram preservativo na última relação sexual, sendo que em São Luís, apenas 68,3 por cento utilizaram e, em Rio Branco, no Acre, a frequência foi de observada em 82,1 por cento

A pesquisa do IBGE estimou que cerca de 618 mil jovens com idade entre 13 e 15 anos estavam matriculadas em uma escola pública ou privada nas capitais brasileiras e no Distrito Federal.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Fonte> http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2587:quase-10-de-estudantes-de-13-a-15-anos-ja-usaram-drogas-ibge&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94
70% dos jovens de 13 a 15 anos já beberam


Conclusão é de pesquisa do IBGE com 63 mil jovens de todas as capitais; dos que beberam, 22% ficaram bêbados ao menos uma vez



Quase 9% dos entrevistados utilizaram drogas ilícitas e 30,5% já transaram; 24% não usaram preservativo na última relação sexual



SAMANTHA LIMA - DA SUCURSAL DO RIO



Sete em cada dez adolescentes brasileiros entre 13 e 15 anos já consumiram bebida alcoólica. O primeiro contato com o álcool foi entre 12 e 14 anos. Quase 9% já utilizaram drogas ilícitas e 24% não usaram preservativo na última relação sexual que tiveram.

É o que revela a primeira Pesquisa Nacional de Saúde do Estudante, feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. Foram ouvidos 63 mil jovens do último ano do ensino fundamental, sendo 80% de escolas públicas e 20% da rede privada, em todas as capitais.

"Os números são esperados. Mas há duas questões: a primeira é que os pais devem dar exemplos positivos sempre e não apoiar o uso de drogas, lícitas ou ilícitas. Outra é que o governo deveria fazer campanha para mostrar os efeitos do consumo do álcool, como é feito com o cigarro", diz o pediatra Lauro Monteiro, editor do site Observatório da Infância.
"A pesquisa permite saber o que acontece e, assim, ajustar e aprofundar as políticas públicas", afirmou o ministro da Saúde, José Temporão. Segundo ele, para cada problema já existe uma política pública.
"A precocidade no uso do álcool está relacionada à propaganda massiva. Por isso defendo o projeto de regulamentação da propaganda desses produtos, em tramitação no Congresso", disse Temporão. O projeto prevê restringir a veiculação de cerveja e bebidas de menor teor alcoólico na TV das 21h às 6h. A medida já está em vigor para bebidas de maior teor de álcool.

Dos que já ingeriram álcool, 22% ficaram bêbados pelo menos uma vez. Dentre os entrevistados, 18,7% relataram que, nos 30 dias anteriores à pesquisa, foram conduzidos por motoristas alcoolizados. "Isso mostra que é importante intensificar as operações da Lei Seca", afirmou Temporão.

Os entrevistados eram predominantemente menores de idade, mas 18,5% relataram já ter dirigido. O IBGE salienta que os dados sobre direção preocupam porque 43,5% das mortes de jovens de 10 a 14 anos ocorrem em acidentes.
Em São Paulo, um em cada dez jovens já experimentou maconha, cocaína e crack, entre outras drogas ilícitas. Dados de pesquisas internacionais fornecidos pelo IBGE apontam que 18% dos jovens aos 15 anos usaram maconha em algum período. No Brasil, já usaram drogas 10,6% dos meninos e 7% das meninas. Temporão disse ter acabado de liberar R$ 280 milhões para tratamento e prevenção ao consumo de drogas.

No que se refere a sexo, 30,5% dos que estão concluindo o ensino fundamental já tiveram relações. Entre os meninos, o percentual chega a 43,7%, contra 18,7% entre as meninas. O preservativo foi usado por 75,9% deles na última vez em que fizeram sexo.






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