Ranking das cirurgias plásticas



A busca pela beleza sempre existiu, prova disso são as artes que, a cada período, demonstravam de diferentes maneiras sua concepção do belo. Assim como nos movimentos artísticos, o conceito de beleza das pessoas também se alterou com o passar do tempo e isso interferiu diretamente no cuidado com o corpo. Na área de estética, mais especificamente na de cirurgia plástica, também houve algumas mudanças...
Até poucos anos, lipoaspiração era os procedimentos mais procurados pelos pacientes. As próteses de mama ficavam em segundo plano, porém, de dez anos para cá, esses dados se inverteram. Hoje, o custo dos silicones é menor o que o tornou mais acessível, além disso, existem mais opções de tamanhos e modelos que se adéquam melhor a cada perfil de pessoa.
Um levantamento feito pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) verificou que, entre 17 tipos de cirurgias plásticas, mais de 30% das realizadas em 2011 foram de mamoplastia. Em segundo lugar vêm as lipoaspirações com 23,32%, seguidas da abdominoplastia com 10,49%. “O cuidado com o corpo sempre fez parte da realidade feminina, mas antes elas tiravam qualquer gordurinha que as incomodassem, hoje prezam mais pelo contorno corporal, por formas mais delineadas, por isso a troca de posição entre lipoaspiração e mamoplastia“, justifica o doutor Alexandre Mansur, médico especialista em cirurgia plástica.
O profissional também relaciona esta mudança à maior qualidade das próteses de mama atuais e à segurança que esse tipo de cirurgia oferece. Segundo ele, os dados são reflexos da evolução de técnicas e materiais utilizados nos procedimentos, além da diminuição dos custos para a operação. “Hoje as próteses são mais variadas, com relação à forma e material, podendo ser escolhidas conforme o perfil físico do paciente. Este fator em união com a evolução das técnicas cirúrgicas atraiu mais pessoas”, comenta.
De acordo com o cirurgião plástico, a qualidade das próteses melhorou muito. “Hoje, em apenas 15% de todas as operações, as pacientes precisam trocar a prótese após 10 a 15 anos”, aponta. Outro fator que contribuiu para a alteração no ranking de cirurgia plástica foi a quebra de alguns paradigmas que assombravam as mulheres. “Antigamente acreditava-se que as próteses poderiam resultar um câncer de mama ou impedirem a amamentação. Estes mitos caíram, porque não há relação entre o procedimento com as alterações de células (originárias de câncer) ou com o local onde estão as glândulas mamárias (responsáveis pela produção de leite)”, finaliza.
 

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