Agência de modelos prova que beleza e deficiência não são contraditórias

A modelo paraplégica Caroline Marques, em desfile no Fashion Mob 2011 / Rica de Castro/Divulgação/Metro
 
“Cadeiras de rodas, muletas, próteses, órteses, para mim, são acessórios de moda”, afima a fotógrafa Kika de Castro. Numa iniciativa em favor da inclusão social, criou a Agência de Modelos para Profissionais com Deficiência, em 2007. A empresa tem um casting com 80 modelos, espalhados pelo Brasil, que possuem alguma necessidade especial. Apesar de localizar-se em São Paulo, o estúdio atrai pessoas de todo o país.
Segundo Kika, agora as pessoas estão conseguindo enxergar que beleza e deficiência não são palavras oposta, mas ainda existe muito preconceito. A agência faz mais trabalhos fora do Brasil. Em outros países do mundo existe maior atenção para aspectos da vida dos deficientes. Fato que levou a fotógrafa fazer parceirias com agências no exterior para ser reconhecida aqui dentro.
A ideia de criar a agência surgiu quando Kika chefiava o setor de fotografia de um hospital e centro de reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência física. As fotos que fazia para os prontuários e fichas médicas eram muito frias. Os pacientes se sentiam inibidos, usavam apenas peças íntimas e uma placa que vinha com o número do prontuário quando fotografados. Foi então que kika resolveu dar mais vida as fotos. Batizou o trabalho de fototerapia, buscava resgatar a autoestima por meio de fotos. Os pacientes, satisfeitos com o projeto, começaram a pedir books de moda.
Para a avaliação, os interessados precisam viajar para São Paulo. Em alguns casos a fotógrafa vai até as cidades descobrir novos talentos.
http://www.prograd.uff.br/sensibiliza/ag%C3%AAncia-de-modelos-prova-que-beleza-e-defici%C3%AAncia-n%C3%A3o-s%C3%A3o-contradit%C3%B3rias

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