Elizabeth Taylor morre aos 79 anos em Los Angeles

NOVA YORK (Reuters) - A lendária estrela de Hollywood Elizabeth Taylor, que começou a atuar ainda criança e tornou-se uma das atrizes mais talentosas de Hollywood, morreu nesta quarta-feira aos 79 anos, anunciou sua agente publicitária.

Taylor morreu no Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, cercada por seus quatro filhos, tendo sido hospitalizada há seis semanas com falência cardíaca congestiva, revelou um comunicado da agente publicitária Sally Morrison.
Em uma carreira que abrangeu sete décadas, Taylor recebeu cinco indicações ao Oscar e ganhou a estatueta de melhor atriz em duas ocasiões.
Sua vida pessoal foi marcada por glamour e confusões. Ela combateu o excesso de peso e a dependência de drogas. Elizabeth Taylor foi casada oito vezes, duas das quais com o ator Richard Burton.
Seu filho Michael Wilding disse em declaração à imprensa: "Minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida plenamente, com grande paixão, humor e amor. Embora sua perda seja devastadora para nós, para as quais ela era tão querida e tão íntima, sempre vamos nos sentir inspirados pela contribuição duradoura que ela fez para nosso mundo."
Taylor, que tinha olhos de cor violeta, começou sua carreira no cinema aos 10 anos e foi classificada em muitos rankings de fãs como a mulher mais bela do cinema. Ela enfrentou problemas de saúde durante muitos anos.
A vida de Elizabeth Taylor aconteceu em dois mundos. Ela era uma atriz poderosa que recebeu um Oscar em 1960 pelo papel de garota de programa em "Disque Butterfield 8", outro pelo papel de alcoólatra em "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", em 1967, e foi indicada ao Oscar por "Gata em Teto de Zinco Quente", "De Repente, No Último Verão" e "A Árvore da Vida".
Sua vida pessoal, por outro lado, definiu um padrão em Hollywood em matéria de glamour e turbulência. Após a morte de seu terceiro marido, o produtor de cinema Mike Todd, em 1958, ela se envolveu em um triângulo amoroso fartamente noticiado com o cantor Eddie Fisher e a mulher deste, a atriz Debbie Reynolds, até casar-se com Fisher.
Enquanto filmava "Cleópatra", em 1961, ela iniciou uma relação tórrida com Richard Burton, que fazia o papel de Marco Antonio e também era casado na época. O caso deles foi amplamente documentado pelos tablóides.
A relação de Taylor e Burton foi uma verdadeira saga. Ambos atores de forte vontade própria, eles se casaram em 1964 depois de Taylor divorciar-se de Fisher, e Burton deu a Taylor peles e diamantes, incluindo uma joia de 1 milhão de dólares em formato de pêra, enquanto elogiava publicamente "seus seios maravilhosos".
Mas eles também lançavam injúrias um contra o outro e contracenaram com brilho no filme baseado na peça "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", de Edward Albee, sobre um casal amargurado que se estraçalha verbalmente.
"Temos prazer em brigar", disse Elizabeth Taylor certa vez. "Ter uma briga tremenda, ultrajante e ridícula é um dos maiores exercícios de intimidade marital."
(Reportagem de Daniel Trotta)
Disponivel em: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE72M07J20110323?pageNumber=1&virtualBrandChannel=0&sp=true acesso em 23 de março de 2011
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