Cuidado : modelo uma profissão perigosa para as meninas

Cidade
Mulher - UMA PROFISSÃO PARA MENINAS
Mercado de trabalho Mundo das modelos atrai jovens cada vez mais cedo em Ribeirão
RENATO VITAL
Gazeta de Ribeirão

Para alcançar o sonho de desfilar nas passarelas, muitas meninas começam a carreira de modelo muito antes de completar a maioridade. As opções de trabalho para essa área são amplas. Além das passarelas, as modelos podem trabalhar em propagandas, recepção de eventos e vários outros cargos que exploram principalmente a beleza das profissionais.
Segundo a empresária Irene Oliveira, que possui uma agência de modelos, a procura de garotas interessadas em trabalhar na área não para de crescer. “Durante o nosso primeiro mês de funcionamento foram cadastradas cerca de 40 modelos que se colocaram à disposição para trabalhar em diversas áreas”, disse. Irene conta que trabalha com modelos infantis, jovens e adultos. “Nós temos também modelos contratados que são de outras cidades da região”, disse.
Apesar de ter apenas 15 anos, a estudante e modelo Amanda Cristina Igual já atua há um ano e meio naárea e realizou diversos trabalhos. “Nunca tinha pensado em ser modelo. Um dia ganhei um book e fui atrás por incentivo da fotógrafa”, disse. Apesar do deslumbramento que a profissão pode causar, Amanda alerta que a vida de modelo não é fácil. “É difícil como qualquer outra área. É preciso enfrentar situações diferentes e ter jogo de cintura para lidar com isso”, contou.
Em casos como o de Amanda, que é menor de idade, os pais precisam assinar uma autorização para que a garota comece a trabalhar. A psicóloga Ana Laura Morais Martinez explica que antes de tudo é importante que a pessoa certifique-se que seguir essa carreira é uma desejo dela. “Há muitos pais que empurram as filhas para a profissão. Isso não pode acontecer”, alertou.
A comerciante Alessandra Vernille Igual, mãe de Amanda, precisou mudar de profissão para dar o devido apoio à filha. “Abri minha própria loja. Tinha que fazer meus horários para ajuda-la. É uma doação”, disse. Alessandra explica que o mais complicado é conciliar os horários da escola de sua filha. “Ela não pode ficar faltando às aulas.”
Atenção é indispensável
A psicóloga Ana Laura explica que é importante que as agências de modelos tenham um acompanhamento psicológico para as profissionais. “A pressão e a correria do dia-a-dia podem acarretar diversos problemas emocionais. A garota pode até desenvolver bulimia ou anorexia devido esse culto ao corpo”, disse. Ana conta que esses distúrbios devem ser observados principalmente pela família. A modelo Amanda Igual conta que ao chegar em casa depois de um de seus trabalhos começou a chorar. “Foi uma semana inteira de desfiles. Eu trabalhei muitas horas seguidas, e ainda tinha a escola. Foi difícil, mas consegui superar”. (RV)

fonte: http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1678380&area=92020&authent=A934B882105300108DB31980EAB91B

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E a vigorexia anda à solta!!!!

Vítima de anorexia, Carola Scarpa morre em São Paulo

Homens superam preconceitos e aderem ao silicone para turbinar o corpo