Título: Corpo para que te quero? Usos, abuso e desusos




Título: Corpo para que te quero? Usos, abuso e desusos

Organizadoras: Junia de Vilhena e Joana de Vilhena Novaes

Número de páginas: 334

Formato: 17 x 24 cm

Coleção: Teologia e Ciências Humanas n.107

Coeditora: Appris



Corpo para que te quero?: o corpo sob o viés da psicologia



O corpo, na época contemporânea, é o cartão de visita pessoal. Este adágio engloba o relato de 31 autores que compõem o livro Corpo para que te quero? Usos, abuso e desusos. Com organização e autoria de Junia de Vilhena e Joana de Vilhena, a obra traz uma gama de discussões que se propõe a formar um campo transdisciplinar, de linhas teóricas diversas; discussões que vão da história à antropologia, da psicologia social à comunitária, da propaganda e marketingà psicanálise, da dramaturgia ao mundo virtual.



No capítulo “Corpos em revista: uma releitura do corpo ultramedido nas revistas femininas, no século XXI”, Selma Peleias Felerico Garrini expõe o efeito midiático provocado pelas revistas de beleza e pelos costumes e aprovações sociais sobre o olhar feminino. Neste artigo, a autora registra a mudança de comportamento das mulheres entre 20 e 45 anos em relação à estética corporal; o que acarreta em novas práticas de consumo.



Já Mary Del Priore aponta as transformações físicas que a mulher sofreu durante o século XX. Desde a invenção do batom, em 1925, à do sutiã, a autora descreve a intentona do espartilho de facilitar o trabalho nas indústrias. “Conversas sobre a história do corpo” deixa claro que manter a linha se tornou um culto, em busca de protelar o envelhecimento.



A virilidade masculina exercida nas lutas de MMA e UFC é abordada por Joana de Vilhena. A partir do depoimento de jovens lutadores ela constrói sua narrativa pautada no corpo que não sabe o que é viver sem dor, em “Corpo arma, corpo ferramenta ou corpo capital? Escutando lutadores de MMA”.



Em “Você tem fome de quê? Sobre a clínica da obesidade em um hospital da rede pública”, a autora e organizadora assume outro foco de abordagem. Neste capitulo, a psicologia ganha espaço dentro dos hospitais no combate à obesidade. Segundo ela, o distúrbio genético pressupõe um olhar multifacetado e bastante plural para que o tratamento seja eficaz.



Sobre as organizadoras:



Junia de Vilhena – psicanalista; doutora em Psicologia Clínica; professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio; coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (LIPS) da PUC-Rio.



Joana de Vilhena Novaes – psicanalista; pós-doutora em Psicologia Médica e Psicologia Social (UERJ); doutora em Psicologia Clínica (PUC-Rio); coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio. Autora de O intolerável peso da feiura (Editora PUC-Rio/Garamond, 2006) e Com que corpo eu vou? (Editora PUC-Rio/Pallas, 2010).
http://www.editora.vrc.puc-rio.br/corpoparaquetequero.html

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