Tendência: novos papéis da mulher do século XXI


Postado na categoria Rosa Pink em 25 de janeiro de 2012 por Jaqu
5De tradicionais cuidadoras do lar, as mulheres transformaram-se em provedoras, uma mudança de valores significativa, que não se deu do dia para a noite. Pelo Brasil e pelo mundo, movimentos feministas desencadearam-se na tentativa de extinguir qualquer forma de preconceito contra os gêneros. Tais movimentos advogavam pela igualdade entre homens e mulheres, quanto a direitos e oportunidades. As lutas e campanhas para que não ficássemos esquecidas em meio a sociedade, remontam ao século dezenove.
O movimento se espalhou e o Brasil, para variar um pouquinho, importou as ideias. Começamos a brigar também!
A função genuína
A função inicial da mulher, bem antes do país virar república, era:
Cuidar da casa;

Fazer quitutes;

Bordados;

Crochês, e;

Cuidar dos filhos.

Era o homem quem saía para trabalhar e, por isso, conhecia bem as aventuras e o caos do mundo afora. But! O rádio entrou nas casas, mais tarde a TV, e a mídia não adianta dizer que não também influenciou os interesses femininos. Juntando a fome com a vontade de comer, fomos à luta. A mulher estava cansada de ficar em casa, na sua vidinha relax e sossegada, somente cuidando da casa, dos filhos, estavam cansadas de serem submissas aos maridos e indignadas por não conhecer e não participar das decisões e da história da sociedade.
Resultado: elas conseguiram o que queriam. Todos esses movimentos nos renderam direito ao voto, à lincença maternindade, direito de contrato, de prosperidade, direito à integridade do corpo feminino, direito à contracepção, bons cuidados pré-natais e vários outros benefícios. Valeu a pena sim.



Funções agregadas

E chegamos à questão deste post. Hoje, a mulher na sociedade é outra, ela gerencia empresa, contrata, demite, cria, muda, decide, lidera, é contratada, é doutora, produz sua independência financeira, mas preocupa-se ainda com a saúde, educação e bem estar dos filhos, com a casa, marido, bem como com os quitutes e tricôs. Conquistamos muito, mas essas e muitas outras funções foram agregadas ao nosso papel nessa histórinha. A verdade é que certos exercícios essenciais não “desapegam” tão fácil do mundinho feminino. Faz parte da nossa essência.



Somos sensíveis, intuitivas e cuidadoras, características que, de uma forma ou de outra, nos levam ao resgate do papel inicial. Uma tendência de comportamento feminino, identificada por estudos, cada vez mais presente na sociedade atual, onde as mulheres acumulam papeis e acabam por sentir fortemente a necessidade de parar para atender seus instintos naturais.



Enfim

Em partes, não vejo com grande espanto o fato de as mulheres terem oportunidades profissionais diferentes e, muitas vezes, inferiores aos homens. Nós temos sim as nossas diferenças, garotas! Conquistamos muito, mas o resgate pela “cuidadora” que existe em cada uma, faz parte da nossa saúde emocional e, talvez, da saúde do planeta, pois nosso cuidado reflete em tudo a nossa volta. E quando dizemos “cuidadora”, dizemos num sentido amplo, de cuidar das coisas próximas, bem como da natureza, das pessoas, olhando para o mundo e realizando ações sociais, movimentos pela paz, pela igualdade social, pela sustentabilidade e por aí vai, não como cuidadoras apenas das coisas “do lar”. Um grande desafio, pois integramos papéis, ganhando o título de “mulher moderna“!


fonte: http://www.todapink.com.br/rosa-pink/papeis-mulher-seculo-xxi/


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