Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas

5/5/2010 13:15:21
Por Redação - do Rio de Janeiro

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas – só perde para os EUA. Segundo pesquisa do Ibope encomendada pela coordenação do XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, no ano de 2009 foram realizadas no Brasil 645.464 cirurgias plásticas, sendo 443.145 cirurgias estéticas (69%) e 202.319 cirurgias reparadoras (31%). Ou seja, 1768 cirurgias por dia.
Dentre as intervenções, 526.247 (82%) são realizadas em pessoas do sexo feminino. Sendo que os procedimentos mais requisitados pelas mulheres são: cirurgia de mama (19% / 98.699), lipoaspiração associada à outras cirurgias (17% / 86.925) e abdômen (16% / 84.478). Em seguida vem a lipoaspiração isolada (12% / 64.001), pálpebras (10% / 53.923), plástica de face em geral (9% / 49.794), nariz (8%/ 43.108), orelhas (5% / 25.189), pescoço (3% / 15.945) e implante capilar (1% / 41.84).



Sendo assim, as cirurgias de mama e lipoaspiração continuam liderando o ranking das plásticas mais realizadas.
Já no que diz respeito ao universo masculino, a pesquisa constatou que no ano passado foram 119.217 cirurgias, ou seja, os homens correspondem a uma fatia de 18% dos procedimentos cirúrgicos. As cirurgias mais realizadas são: pálpebras (16% / 119.217), lipoaspiração isolada (13% / 15.458), face em geral (13% / 15.027), nariz (13% / 15.778) e orelha (11% / 12.622). Seguido das anteriores estão lipoaspiração associada a outros procedimentos cirúrgicos (9% / 11.149), abdômen (8% / 9.689), implante capilar (7% / 8.730), peitoral – silicone no tórax (6% / 7.062) e pescoço em geral (4% / 4.587).
Do número total de implantes de silicone 99% são utilizados em das pessoas do sexo feminino e 1% do sexo masculino. Das 156.918 mulheres que colocaram próteses, 91% (143.253) foram nas mamas, 5% (7.771) nos glúteos, 2% (3.420) no queixo e 1% (2.238) nas panturrilhas. Em homens, a maioria das 1.793 próteses de silicone foram implantadas no peitoral (46% / 820), no queixo (21% / 375), nos glúteos (18% / 320), nas panturrilhas (8% / 139), nos bíceps (5% / 97) e tríceps (2% / 42).
As cirurgias de mamas, em sua maior parte, são de cunho estético, atingindo a marca de 91%, já as reparadoras correspondem a 9%. “A média desses implantes é de 275 mililitros, sendo o de 300 mililitros o mais utilizado (20%)”, afirma o cirurgião plástico Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, que, ao lado do cirurgião plástico Carlos Oscar Uebel, coordenou o XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, que aconteceu em março, em São Paulo.
Se nos anos 80 a maioria das cirurgias ainda eram reparadoras, a vontade de aumentar as mamas já existia e a prótese mais utilizada era a de 100 ml a no máximo 150 ml de silicone. Já no decorrer da década de 90 a procura pela prótese teve um crescimento significativo e a quantidade de silicone implantado passou a ser de 180 ml a 210 ml. Agora, nos anos 2000, a década começou com próteses de 235 ml e, nos últimos dois anos, as mais procuradas foram de 300 ml.
– Hoje, o tamanho da prótese aumentou proporcionalmente a vontade de colocá-la –, comenta Bolivar, que é presidente da Comissão de Ciência e Segurança da Cirurgia Plástica da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

A maioria dos procedimentos cirúrgicos é de caráter privado, executados em hospitais particulares ou clínicas (88%), enquanto apenas 12% em hospitais públicos, via SUS. A região do Brasil que mais se submete à cirurgia plástica estética é a Sudeste (64%). Em seguida vem a Sul (16%), o Nordeste (10%), o Centro-Oeste (8%) e o Norte (10%).

http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=167599

Comentários

  1. Tudo isto só mostra que algo na sociedade está indo muito mal. E como se não bastasse, o governo ainda dá incentivo permitindo o abatimento no IR de despesas com estes procedimentos.
    Parabéns pelo Blog.

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