cuidado bronzeado demais pode se tornar uma doença

REPAREM COMO AS VEZES CHEGA SER UM EXAGERO A EXPOSIÇÃO SOLAR E O TOM DO BRONZEADO. MAIS UMA PREOCUPAÇÃO PARA SERMOS PERFEITA????
FONTE: : http://www.adjorisc.com.br/jornais/obarrigaverde/noticias/index.phtml?id_conteudo=244469

Obsessão pelo bronze pode ser uma doença

04 de Fevereiro de 2010
Transtorno recente recebe o nome de tanorexia e afeta duas vezes mais mulheres. A alta temporada atiça a vontade de exibir na estação mais quente do ano um corpo todo bronzeado. Mas ficar exposto ao sol por muito tempo, além de aumentar as chances de surgimento de problemas como câncer de pele e catarata, pode ser, por si só, uma doença. E, tão nova quanto as recentes pesquisas que tentam entender a fixação pelo bronzeamento, e a faixa etária em que esse distúrbio costuma aparecer.

A obsessão por adquirir um tom de pele mais escuro é chamada de tanorexia –a expressão deriva de "tan", termo em inglês que significa "bronzear-se". Trata-se de um tipo de dismorfobia ou Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que gera uma visão distorcida da própria imagem, resultando numa preocupação excessiva com algum aspecto físico, como a busca incessante por um corpo magro que afeta quem sofre de anorexia. Os tanoréxicos são verdadeiramente viciados em tomar sol, ir a câmaras de bronzeamento artificial ou passar autobronzeadores para manterem-se morenos o ano todo. A pessoa pode estar completamente morena ou até queimada pelo sol, mas, ao olhar-se no espelho, vê-se branca ou pálida, o que a leva a uma maior exposição ao sol e aos raios ultravioletas.





PERFIL



A tanorexia afeta principalmente pessoas entre 25 e 35 anos, embora seja cada vez mais frequente a ocorrência de casos entre menores de idade. Uma pesquisa realizada com 400 estudantes universitários mostrou que 27% deles poderiam ser considerados portadores do distúrbio. O levantamento revelou ainda que quatro em cada dez jovens entrevistados começam a frequentar aos 17 anos câmaras de raios ultravioletas para alcançar um bronzeado mais rápido.

O distúrbio afeta duas vezes mais mulheres do que homens, embora seja cada vez mais comum o número de meninos fixados em adquirir um tom de pele mais escuro. O crescimento tem a ver com o "bombardeio constante para estar bonito". Na visão dos especialistas, as pessoas acabam sendo influenciadas por um padrão estético predominante em revistas, filmes e desfiles de moda. Culturalmente, associa-se o estar bronzeado com a beleza e a saúde. "É ‘mais do mesmo’ fenômeno"



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