Uniban ganhou espaço mundial

Após expulsão, recuo da Uniban repercute da Argentina à China 10 de novembro de 2009 • 14h21 • atualizado às 14h44 Comentários ReduzirNormalAumentarImprimirDepois de alguns dos principais jornais do mundo como americano The New York Times e as publicações do Reino Unido Daily Telegraph e Guardian repercutirem a expulsão da aluna Geisy Arruda, 20 anos, da unidade de São Bernardo do Campo da Uniban, na região do Grande ABC Paulista, agora foi a vez de jornais da Argentina, Espanha e até da China repercutirem a reviravolta do caso anunciada nesta segunda-feira, quando a faculdade decidiu revogar a expulsão. No dia 22 de outubro, Geisy precisou sair da universidade escoltada pela polícia após ser hostilizada e xingada por causa do vestido que usava. As imagens da confusão foram gravadas por universitários e postadas no site YouTube no mesmo dia. Desde o ocorrido, a estudante não voltou mais à universidade. Na sexta-feira, a Uniban informou que a aluna foi expulsa "em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos da dignidade acadêmica e à moralidade". Mas nesta segunda-feira, a faculdade decidiu revogar a decisão. "A expulsão (...) começou como um episódio que recebeu atenção apenas dos meios de comunicação locais, mas acabou virando polêmica nacional em um país famoso pelos biquínis pequenos e pelo culto à beleza", comentou o espanhol El País. O periódico chinês China Daily publicou texto semelhante em sua versão eletrônica nesta terça-feira. "Apesar de o Brasil ser conhecido por roupas 'reveladoras', principalmente em cidades litorâneas - onde o biquíni é conhecido como "fio dental" -, a maioria dos estudantes universitários se veste de modo mais discreto no Campus, geralmente, de jeans e camiseta", afirmou. "Universitárias de outras instituições julgaram o caso como prova de "machismo". Mas, ciente disso, dizem que é melhor para "evitar essas situações", comenta o jornal argentino Clarín. "A verdade é que a hipocrisia atinge esse nível, disse um estudante, as meninas vão de jeans à classe, mas, ao sair da sala de aula, são alterados por roupas mais ousadas", completa. O jornal inglês Guardian, que já havia noticiado a expulsão de Geisy, comentou a intenção do Ministério da Educação em intervir o problema. "Horas depois do governo brasileiro ter exigido uma explicação da universidade, o reitor divulgou um comunicado dizendo que revertia a decisão da instituição de expulsar Arruda". Fonte: www.terra.com.br -portal

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