Falando um pouco mais de corpo e seus transtornos alimentares...



Um terço dos obesos que procura tratamento tem transtorno alimentar
Plantão Publicada em 19/08/2009 às 11h10mO Globo


Mais uma noticia publicada no site http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/08/19/um-terco-dos-obesos-que-procura-tratamento-tem-transtorno-alimentar-757471265.asp, que merece ser comentada com vocês....


RIO - Cerca de 30% dos obesos que procuram tratamento para a obesidade apresentam transtorno de compulsão alimentar periódica, um tipo de distúrbio que atinge até 5% da população. Os dados são da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que mantém um programa de orientação para pacientes com transtornos alimentares.
Segundo Sérgio Carlos Stefano, psicólogo do Programa de Orientação aos Pacientes com Transtornos Alimentares (PROATA), na universidade, o distúrbio é mais prevalente que a anorexia e a bulimia (que atingem 0,5% e 1% da população respectivamente), mas muitas vezes não recebe a atenção adequada.
O problema também atinge pessoas com peso normal, deixando-as mais propensas a desenvolver a obesidade no futuro. O distúrbio compulsivo afeta homens e mulheres na mesma proporção e costuma surgir entre os 20 e 30 anos. É definido, atualmente, por episódios recorrentes de ingestão, em curto espaço de tempo, de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em uma situação normal, seguido por um sentimento de culpa e angústia profundas.
- Para se ter noção do tamanho do descontrole e da gravidade da situação, há casos de pessoas que já quebraram os dentes por comer comida até mesmo congelada - explica o psicólogo.
Porém, esta compulsão nada tem a ver com a fome que vem após a privação de comida ou a prática de exercícios. Quem, eventualmente, passa longos períodos do dia sem se alimentar e depois assalta a geladeira não se enquadra na compulsão, frisa o especialista.
Os sintomas da compulsão alimentar incluem comer muito e mais rapidamente do que o normal; comer até sentir-se empanturrado; comer demais quando não está sentindo realmente fome; comer sozinho por ter vergonha da quantidade que consome; sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente e angústia pela compulsão. Para se caracterizar como compulsão, a frequência dos episódios deve ser igual ou superior a duas vezes na semana, nos últimos seis meses. O tratamento tem controle e é feito com psicoterapia e antidepressivos.

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