PROFA DRA SELMA FELERICO - PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ECA/ USP. DOUTORA EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA
PROFESSORA DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DESDE 1987 NA ESPM. PUBLICITÁRIA DES 1982
A SUA EMPRESA SABE QUEM SÃO OS SUPERCONSUMIDORES?
Gerar link
Facebook
X
Pinterest
E-mail
Outros aplicativos
-
ENTENDER AS PRÁTICAS DE CONSUMO DA SOCIEDADE É FUNDAMENTAL PARA AS MARCAS QUE BUSCAM ESTRATEGICAMENTE LANÇAR E MANTER PRODUTOS NO MERCADO, E CONSEQUENTEMENTE INVESTIR EM AÇÕES DE MARKETING E CAMPANHAS PUBLICITARIAS.
ESTAS E OUTRAS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS FAZEM PARTE DOS MEUS ESTUDOS DESDE A DÉCADA DE 90.
SE SUA EMPRESA ESTÁ INTERESSADA NO ASSUNTO AGENDE UMA PALESTRA COM SELMA FELERICO - PÓS-DOUTORA EM COMUNICAÇÃO PELA ECA-USP.
DOUTORA EM COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA PELA PUC-SP. BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELA ESPM. (11) 992214490
SFELERICO@GMAIL.COM
O PLANEJAMENTO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO E CONSEQUENTEMENTE AS ESTRATÉGIAS CRIATIVAS DAS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS EXIGEM CADA VEZ MAIS O CONHECIMENTO E O RECONHECIMENTO CLARO E OBJETIVO DO SEU LEAL CONSUMIDOR, DOS SEUS HÁBITOS, COSTUMES, CRENÇAS, VALORES E
PRÁTICAS DE CONSUMO. LEIAM O EXCELENTE ARTIGO DA REVISTA CONSUMIDOR MODERNO
Em entrevista exclusiva a Consumidor Moderno, Eddie Yoon, um dos maiores especialistas do mundo em estratégias de crescimento, explica o conceito. Confira
Fundador da consultoria Eddie Would Grow e parceiro do The Cambridge Group na missão de ajudar os CEOs das empresas que compõem o ranking Fortune 500 a impulsionar os seus negócios, Eddie Yoon é considerado um dos maiores especialistas do mundo em estratégias de crescimento. Atualmente, ele percorre o mundo para falar sobre os superconsumidores – tema que colocou o “Superconsumers: A Simple, Speedy and Sustainable Path to Superior Growth” na lista de melhores livros de negócios segundo a renomada revista americana Strategy+Business.
Nascido no Havaí, o especialista, que já esteve no Brasil e é fã da marca Havaianas, não se cansa de alertar as empresas sobre a importância de olhar com afinco para esses 10% de consumidores que não só são obcecados por uma categoria de produtos como responsáveis por até 70% das suas vendas. De Chicago, onde ele vive com a esposa e os seus três filhos, Yoon conversou com a Consumidor Moderno. Confira:
Consumidor Moderno – Quem são os superconsumidores?
Eddie Yoon – Os superconsumidores são, simplesmente, os consumidores mais apaixonados e rentáveis de uma categoria. A minha análise sobre centenas de categorias que vendem mais de US$ 400 bilhões ao ano mostra que eles correspondem a cerca de 10% dos clientes de uma categoria, mas representam entre 30% e 70% das suas vendas. Além disso, fornecem 99% dos insights para que ela cresça.
CM – Em outras categorias isso se repete?
EY – Em algumas categorias que vão além das de bens de consumo, a proporção é ainda maior. Em mídia, por exemplo, 3% dos leitores do The New York Times são responsáveis por 90% da sua receita. Em games como o Candy Crush, 0,15% dos jogadores trazem 50% do faturamento. A beleza no conceito do superconsumidor é que ele é simples e, portanto, mais fácil de ser encontrado e ativado.
CM – E como as marcas podem identificar esses superconsumidores?
EY – Existem algumas formas de encontrá-los. Mas o segredo é garantir que isso seja feito no nível da categoria e não da marca. Primeiro, procure essas pessoas “embaixo do seu nariz”, que comprem muito e se importem muito com uma determinada categoria. Amigos, familiares e colegas de trabalho são, muitas vezes, superconsumidores que passam despercebidos. Em segundo lugar, você pode procurá-los no ambiente on-line. Se alguém estiver twittando ou postando comentários no Facebook sobre uma categoria, você pode apostar que está diante de um superconsumidor. O mesmo acontece se ele fizer download do seu app ou criar um perfil com login e senha no seu site. Superconsumidores deixam rastros digitais por toda parte. Por fim, você pode encontrá-los nos seus dados.
CM – O que o senhor quer dizer quando afirma que as companhias devem olhar para categorias complementares para sobreviver?
EY – Um superconsumidor de uma categoria é superconsumidor de outras nove. Se você estiver atento a isso, pode reduzir drasticamente os custos com marketing na medida em que seus melhores consumidores se tornam também potenciais parceiros de dados. A partir de um cruzamento de informações, a Generac – uma empresa de geradores – descobriu que pessoas que compram seguros de vida e vitaminas tendem a comprar, de forma proativa, geradores para um evento extremo, que muito provavelmente nunca irá acontecer. Muitas vezes, as pessoas estão sentadas em dados valiosos sem que percebam.
CM – Qual a diferença entre um “superconsumer” e um “heavy user”?
EY – O heavy user é apenas alguém que gasta muito. Mas, se eu perguntar a ele o que eu faço para aumentar as minhas vendas, ele irá sugerir que eu baixe o preço. Já um superconsumidor, que não só gasta muito como está engajado nessa categoria, falaria em detalhes como melhorar o produto ou serviço e como motivar mais pessoas a consumi-lo ou usá-lo.
CM – Qual é o impacto desses superconsumidores para as empresas?
EY – Depois de 20 anos trabalhando com estratégias de crescimento, notei que a maior parte das companhias faz isso da forma errada. Nove em cada dez empresas tentam roubar participação e focam os competidores. É o que eu chamo de divisão da torta. Por que isso é importante? Minha pesquisa mostra que 1% das marcas captura 80% do crescimento da categoria. É uma boa forma de crescer sem que seus competidores saibam o que você está fazendo. Portanto, a melhor estratégia de crescimento é fazer com que a torta cresça, ou seja, fazer com que a sua categoria expanda, seja por meio do aumento de consumidores, seja por meio do número de unidades por consumidor ou do preço por unidade.
CM – Pode citar algumas empresas que cresceram graças aos superconsumidores?
EY – A American Girl é uma delas. Comprada pela Mattel em 1998, a empresa criou uma categoria de bonecas que custam até dez vezes mais graças a um modelo de negócio no qual as crianças podem combinar o seu pijama com o da boneca. A Netflix é outro exemplo de marca construída em cima de pessoas viciadas em seriados e que fazem verdadeiras maratonas para acompanhá-los.
CM – O que é melhor? Fidelizar ou tentar conquistar a preferência?
EY – A preferência, sempre. A lealdade torna as empresas preguiçosas. Você tem de conquistar seu espaço todos os dias e a todo o tempo.
CM – Como as empresas devem tratar os consumidores mais entusiasmados?
EY – O primeiro passo é criar um comitê de diretores para superconsumidores. O objetivo é aprender com eles e entender como se tornaram “supers”. Quando uma marca entende isso, se dá conta de que um superconsumidor bem atendido irá fazer muito marketing e muita venda em seu nome. E as pessoas irão ouvi-lo porque sabem que ele se importa e gasta muito com aquela categoria. Muitas vezes, 1% de crescimento da base de superconsumidores significa um aumento de 10% a 15% no número de compradores e um incremento de até 25% nas vendas.
CM – Como uma empresa se dá conta de que está no caminho certo?
EY – O melhor é fazer com que a torta cresça em vez de dividi-la. Mas um jeito muito melhor de crescer é criando uma nova categoria, combinando produtos inovadores com modelos de negócio disruptivos. E, para ser bem-sucedido nessa empreitada, você precisa encontrar esses superconsumidores e ouvi-los. Eles são os seus gurus. Estão em todas as categorias e têm muito a lhe dizer.
Em entrevista exclusiva a Consumidor Moderno, Eddie Yoon, um dos maiores especialistas do mundo em estratégias de crescimento, explica o conceito. Confira
Fundador da consultoria Eddie Would Grow e parceiro do The Cambridge Group na missão de ajudar os CEOs das empresas que compõem o ranking Fortune 500 a impulsionar os seus negócios, Eddie Yoon é considerado um dos maiores especialistas do mundo em estratégias de crescimento. Atualmente, ele percorre o mundo para falar sobre os superconsumidores – tema que colocou o “Superconsumers: A Simple, Speedy and Sustainable Path to Superior Growth” na lista de melhores livros de negócios segundo a renomada revista americana Strategy+Business.
Nascido no Havaí, o especialista, que já esteve no Brasil e é fã da marca Havaianas, não se cansa de alertar as empresas sobre a importância de olhar com afinco para esses 10% de consumidores que não só são obcecados por uma categoria de produtos como responsáveis por até 70% das suas vendas. De Chicago, onde ele vive com a esposa e os seus três filhos, Yoon conversou com a Consumidor Moderno. Confira:
Consumidor Moderno – Quem são os superconsumidores?
Eddie Yoon – Os superconsumidores são, simplesmente, os consumidores mais apaixonados e rentáveis de uma categoria. A minha análise sobre centenas de categorias que vendem mais de US$ 400 bilhões ao ano mostra que eles correspondem a cerca de 10% dos clientes de uma categoria, mas representam entre 30% e 70% das suas vendas. Além disso, fornecem 99% dos insights para que ela cresça.
CM – Em outras categorias isso se repete?
EY – Em algumas categorias que vão além das de bens de consumo, a proporção é ainda maior. Em mídia, por exemplo, 3% dos leitores do The New York Times são responsáveis por 90% da sua receita. Em games como o Candy Crush, 0,15% dos jogadores trazem 50% do faturamento. A beleza no conceito do superconsumidor é que ele é simples e, portanto, mais fácil de ser encontrado e ativado.
CM – E como as marcas podem identificar esses superconsumidores?
EY – Existem algumas formas de encontrá-los. Mas o segredo é garantir que isso seja feito no nível da categoria e não da marca. Primeiro, procure essas pessoas “embaixo do seu nariz”, que comprem muito e se importem muito com uma determinada categoria. Amigos, familiares e colegas de trabalho são, muitas vezes, superconsumidores que passam despercebidos. Em segundo lugar, você pode procurá-los no ambiente on-line. Se alguém estiver twittando ou postando comentários no Facebook sobre uma categoria, você pode apostar que está diante de um superconsumidor. O mesmo acontece se ele fizer download do seu app ou criar um perfil com login e senha no seu site. Superconsumidores deixam rastros digitais por toda parte. Por fim, você pode encontrá-los nos seus dados.
CM – O que o senhor quer dizer quando afirma que as companhias devem olhar para categorias complementares para sobreviver?
EY – Um superconsumidor de uma categoria é superconsumidor de outras nove. Se você estiver atento a isso, pode reduzir drasticamente os custos com marketing na medida em que seus melhores consumidores se tornam também potenciais parceiros de dados. A partir de um cruzamento de informações, a Generac – uma empresa de geradores – descobriu que pessoas que compram seguros de vida e vitaminas tendem a comprar, de forma proativa, geradores para um evento extremo, que muito provavelmente nunca irá acontecer. Muitas vezes, as pessoas estão sentadas em dados valiosos sem que percebam.
CM – Qual a diferença entre um “superconsumer” e um “heavy user”?
EY – O heavy user é apenas alguém que gasta muito. Mas, se eu perguntar a ele o que eu faço para aumentar as minhas vendas, ele irá sugerir que eu baixe o preço. Já um superconsumidor, que não só gasta muito como está engajado nessa categoria, falaria em detalhes como melhorar o produto ou serviço e como motivar mais pessoas a consumi-lo ou usá-lo.
CM – Qual é o impacto desses superconsumidores para as empresas?
EY – Depois de 20 anos trabalhando com estratégias de crescimento, notei que a maior parte das companhias faz isso da forma errada. Nove em cada dez empresas tentam roubar participação e focam os competidores. É o que eu chamo de divisão da torta. Por que isso é importante? Minha pesquisa mostra que 1% das marcas captura 80% do crescimento da categoria. É uma boa forma de crescer sem que seus competidores saibam o que você está fazendo. Portanto, a melhor estratégia de crescimento é fazer com que a torta cresça, ou seja, fazer com que a sua categoria expanda, seja por meio do aumento de consumidores, seja por meio do número de unidades por consumidor ou do preço por unidade.
CM – Pode citar algumas empresas que cresceram graças aos superconsumidores?
EY – A American Girl é uma delas. Comprada pela Mattel em 1998, a empresa criou uma categoria de bonecas que custam até dez vezes mais graças a um modelo de negócio no qual as crianças podem combinar o seu pijama com o da boneca. A Netflix é outro exemplo de marca construída em cima de pessoas viciadas em seriados e que fazem verdadeiras maratonas para acompanhá-los.
CM – O que é melhor? Fidelizar ou tentar conquistar a preferência?
EY – A preferência, sempre. A lealdade torna as empresas preguiçosas. Você tem de conquistar seu espaço todos os dias e a todo o tempo.
CM – Como as empresas devem tratar os consumidores mais entusiasmados?
EY – O primeiro passo é criar um comitê de diretores para superconsumidores. O objetivo é aprender com eles e entender como se tornaram “supers”. Quando uma marca entende isso, se dá conta de que um superconsumidor bem atendido irá fazer muito marketing e muita venda em seu nome. E as pessoas irão ouvi-lo porque sabem que ele se importa e gasta muito com aquela categoria. Muitas vezes, 1% de crescimento da base de superconsumidores significa um aumento de 10% a 15% no número de compradores e um incremento de até 25% nas vendas.
CM – Como uma empresa se dá conta de que está no caminho certo?
EY – O melhor é fazer com que a torta cresça em vez de dividi-la. Mas um jeito muito melhor de crescer é criando uma nova categoria, combinando produtos inovadores com modelos de negócio disruptivos. E, para ser bem-sucedido nessa empreitada, você precisa encontrar esses superconsumidores e ouvi-los. Eles são os seus gurus. Estão em todas as categorias e têm muito a lhe dizer.
Vale a pena ler esta notícia sobre a propagação da avigorexia masculina. FONTE: http://jc.uol.com.br/canal/esportes/bombardeio-ao-corpo/noticia/2009/05/23/internet-turbina-culto-aos-anabolicos-188468.php Internet turbina culto aos anabólicos Publicado em 23.05.2009, às 16h22Do JC Leonardo tem 16 anos e até pouco tempo tinha vergonha do próprio corpo. A magreza fazia do garoto alvo constante das piadas dos amigos. Foi a partir daí que resolveu entrar em uma academia. Malhou regularmente durante seis meses e tomou suplementos alimentares, mas disse não ter conseguido massa muscular. Só então decidiu recorrer aos anabolizantes. “O cara muito magro não tem moral na rua e não fica com nenhuma menina. Estava treinando forte, cinco vezes por semana, mas meu corpo não saía do canto. Com os anabólicos, dei uma crescida. Agora, gosto quando me olho no espelho”, contou.A magreza ficou mesmo no passado. Com os anabolizantes, Leonardo ganhou 13 kg de músculo. Nos últimos nove meses, investiu quase...
Morreu na noite dasexta (25), aos 40 anos, Ana Carolina de Oliveira. Conhecida como Carola Scarpa, ela gerou polêmica e agitou a sociedade paulistana ao se casar e, posteriormente, se divorciar do playboy Chiquinho Scarpa. 'Divorciar-se de Chiquinho Scarpa foi a grande diversão da vida de Carola', diz amigo Em entrevista ao site da revista Veja, Scarpa contou que a ex-mulher sofria de anorexia -estava pesando 42 quilos - e diabete. Depois de passar mal na noite de quinta-feira (24), ela amanheceu inchada e entrou em coma. Foi levada ao hospital, mas teve uma parada cardiorrespiratória e, mais tarde, morte cerebral. Em sua página oficial, o playboy lamentou a morte da ex, a quem disse ter amado muito. - Soube só agora que Carola se foi. O sepultamento foi pela manhã no Cemitério do Morumby. Tudo muito triste; a amei muito e sinceramente. Que Deus console o coração de sua Família (Don Francesco, Thais, Guga, Karla, Juca, Dico, Boni e Boninho) e que ela encontre paz na s...
Tórax, bíceps, glúteo e são as regiões que os homens mais direcionam a atenção na hora de colocar um implante de silicone Silicone não é só coisa de mulher. Mais vaidosos, os homens estão aderindo cada vez mais às cirurgias plásticas para melhorar o visual e a autoestima. As próteses são utilizadas para aumentar o volume do tórax, do bíceps, do tríceps, das panturrilhas e até dos glúteos. "O resultado é bem semelhante ao que esses pacientes ganhariam com a academia", diz o cirurgião plástico Alexandre Kataoka. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope com membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em 2010, anualmente cerca de 1.800 homens aderem ao silicone. A decisão de recorrer à técnica vem do desejo de ter o corpo forte e malhado. “Geralmente são homens que já malham e não conseguem adquirir musculatura. Acho que é o jeito mais fácil de ganhar”, afirma o médico, que cobra de R$ 8 mil a R$ 14 mil por cada operação. A procura aumentou tanto...
Comentários
Postar um comentário