Boudoir. Delicadeza e sensualidade em imagens íntimas

A sensualidade Boudoir nasceu na França do século XIX. E está em alta em Fortaleza, onde modelos amadores têm suas imagens capturadas por fotógrafos profissionais
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HUMBERTO MOTA
Estilo intimista do fotógrafo Humberto Mota, no Projeto Felina

“A procura pelos ensaios é feita por mulheres entre 18 e 35 anos. Elas buscam dar um ‘up’ na autoestima ou fazer algum tipo de surpresa para o seu par”, afirma o fotógrafo intimista Humberto Mota, idealizador do Projeto Felina’s. O valor varia de acordo com a utilização do espaço e o uso de materiais de maquiagem. O ensaio também é feito por casais.

Os locais mais indicados são quartos decorados de hotéis, motéis ou pousadas, mas pode ser realizado em estúdios ou na residência do fotografado. Os utensílios contemplam bolsas, acessórios no cabelo e calçados. Vestidos leves, blusas simples, lingerie... Ou sem peça de roupa alguma. Dependerá do gosto da pessoa fotografada, que pode cuidar do próprio figurino ou contratar um profissional.

A timidez, característica dos modelos amadores, é mais um elemento. “Cada fotografado se desenvolve de uma maneira diferente e busco respeitar espaços e limites. No mínimo, é complicado estar nu na frente de um estranho”, afirma.

Quem desconhece a técnica pode achar que qualquer traço de nudez remete ao ensaio íntimo. O fotógrafo Galba Sandras explica que a principal diferença está no direcionamento das fotos. “O ensaio íntimo é algo mais pessoal. É um trabalho para si. No nu artístico tento não identificar a pessoa. O boudoir recorre mais à expressão sensual do corpo”.


O sagrado femininoA beleza e a forma mais natural da mulher são expostas na avaliação da fotógrafa Carol Monteiro. “O ensaio mostra naturalidade, a intimidade e o sagrado feminino. Sem erotismo. Mas depende dos olhos de quem vê”, afirma. E para que as pessoas sejam fotografadas, destaca, tem de haver uma conexão. Diz que realiza o trabalho apenas com mulheres. “Não pode ser uma invasão. Vai depender da maneira que se chega e conversa. Elas se sentem mais à vontade também”.

Informa também que sentiu na pele a sensação de ser fotografada em um ensaio íntimo. “Quando se está do outro lado da câmera, não é fácil. Fiquei um pouco travada. A vergonha é uma maneira de formatação social. E aprendemos isso desde que crescemos”. 

ValorizaçãoGalba Sandras, fotógrafo, diz que o ensaio íntimo é um trabalho mais pessoal. Enquanto o nu artístico remete à identificação do personagem, o boudoir tenta exaltar a sensualidade do corpo feminino. O rosto é apenas mais um elemento
fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/dom/2015/06/27/noticiasjornaldom,3460835/boudoir-delicadeza-e-sensualidade-em-imagens-intimas.shtml

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