Paquistanês cuja mulher foi morta pela família relembra a trágica história


sexta-feira, 30 de maio de 2014 13:35 BRT
 


A notícia ultrapassou as fronteiras do Paquistão porque o crime ocorreu em plena luz do dia diante da Suprema Corte da cidade de Lahore, capital cultural do país. Na terça-feira, Farzana, seu marido e outros familiares foram atacados a caminho do tribunal de Lahore, onde eles planejavam argumentar que seu casamento era genuíno, em resposta a uma acusação de sequestro apresentada pela família de Farzana. A própria história de amor nasceu de uma situação violenta, perpetrada por Muhammed. Em uma confissão informal, ele disse ter matado a primeira mulher em uma briga sobre Farzana em 2009. "Eu fiquei nervoso. Nós estávamos brigando, o tipo de brigas que marido e mulher têm. Eu a segurei pelo pescoço e queria apenas empurrá-la, mas ela morreu", afirmou. "Eu ia ver Farzana e ela ficou no meu caminho e disse que não me deixaria ir. Então eu a empurrei. Houve uma ação por assassinato contra mim por três a quatro anos mas aí meus filhos me perdoaram e eu fui liberado. Então, casei com Farzana." Sob a lei islâmica, que é aceita pelos tribunais paquistaneses, as famílias das vítimas podem decidir o destino dos criminosos condenados


fontehttp://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN0EA1R720140530?pageNumber=2&virtualBrandChannel=0

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