Conheça a mulher que virou centro das atenções após foto com Obama em funeral de Mandela
A comandante dinamarquesa ganhou a capa dos principais noticiários do mundo ao, aparentemente, criar um climão com o casal mais poderoso do mundo: Barack e Michele Obama
Helle Thorning-Schmidt, primeira-ministra da Dinamarca
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A premiê Helle Thorning-Schmidt, primeira mulher da história a comandar a Dinamarca - um país do tamanho do estado do Rio e com população de 5,6 milhões de pessoas, dono do 15º melhor Índice de Desenvolvimento Humano, segundo a ONU- , não conseguiu se tornar celebridade mundial pelo feito político inédito no seu país. A comandante dinamarquesa ganhou a capa dos principais noticiários do mundo ao, aparentemente, criar um climão com o casal mais poderoso do mundo: Barack e Michele Obama.
Tudo isso porque Helle, sob olhar desconfiado da primeira-dama americana, chamou Obama para uma “selfie” (autorretrato) junto com o primeiro-ministro britânico David Camerom, no estádio em Sowetto, na cerimônia em homenagem a Nelson Mandela. “Selfies mostram líderes como pessoas normais”, justificou ontem. Ela argumentou ainda que a fotografia não foi inapropriada, uma vez que “o clima no estádio era festivo”.
“A atmosfera, claro, estava melancólica, mas no fim das contas era uma celebração para um homem que viveu 95 anos e realizou muito em sua vida”, completou. “O público estava dançando e cantando num clima positivo, então nós tiramos uma selfie”, completou. “Várias fotos foram tiradas nesse dia de Obama. A foto mostra como líderes também são pessoas normais”, completou.
Helle e Obama, no funeral
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Trajetória Antes de ser alçada ao posto de celebridade mundial, Helle, justiça seja feita, também tem longa trajetória na política do seu país. Antes de assumir o comando do governo dinamarquês, em 2011, Helle também foi a primeira mulher a liderar o Partido Social-Democrata dinamarquês, posição que ocupa dede 2005.
Ela juntou-se ao partido com 26 anos, depois de trabalhar como consultora da confederação sindical dinamarquesa e de formar-se em Ciências Políticas. Entre 1999 e 2004, serviu no Parlamento Europeu. Mas além da trajetória política, Helle também conhece como é estar no centro de polêmicas.
Em 2011, ela foi obrigada a aparecer diante das câmeras para desmentir rumores de que estaria se divorciando porque seu marido seria gay (o casal tem duas filhas). Tudo isso em paralelo às recorrentes críticas pelo fato de não esconder seu gosto por roupas de grife, que a levou a ser apelidada de “Gucci Helle” por adversários e até correligionários. Importunada sobre o assunto durante uma reunião de seu partido, respondeu: “Nem todos nós podemos nos parecer com merda”.
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