5 idosos que fazem coisas que muitos jovens não chegam perto de conseguir
Adoramos ver crianças e adolescentes descobrindo seu lugar no mundo de forma precoce e muito talentosa. Mas temos o outro extremo, de pessoas que viveram uma vida toda, e que, por diversos motivos externos, não fizeram coisas que realmente sonhavam. Mas viram que nunca é tarde para começar.
A pessoa mais nova dessa lista tem ‘apenas’ 63 e o mais velho 103 anos. Conheça e inspire-se com essas 5 grandes pessoas:
1. Hal Lasko, 97 anos, faz obras de arte incrivelmente lindas usando o Paint.
Em uma época em que o uso do software é ensinado antes de ensinar a desenhar, esse designer gráfico e tipógrafo nos dá uma bela lição. Ele faz pinturas com uma gama grande de detalhes usando uma ferramenta que muitos de nós abandonamos (e alguns abominam): o Microsoft Paint do Windows 95. Ele pinta um a um as cores em formato 8-bits, com ajuda do zoom ao máximo, pois tem sérios problemas de visão, mas tomando muito cuidado com luz e sombra dos desenhos. Ah, se quiser comprar alguma obra de arte dele, visite o site dele aqui.
2. Margaret Leigh-Jones, 91 anos, DJ mais velha da Grã-Bretanha.
Essa simpática senhora tem um programa de músicas antigas em uma rádio local de Hampshire, na Grã-Bretanha. Ela conta que entrou por acaso no mundo das rádios, antes apenas atendia telefonemas, e ouvia as histórias dos ouvintes, incluindo desilusões amorosas, histórias de guerra, e por ser muito simpática com os ouvintes, foi convidada a ter um programa próprio, onde ela toca músicas antigas que as rádios atuais não tocam mais, “Nem todo mundo quer ouvir os hits mais recentes, como One Direction”, disse ela em entrevista ao jornal The News. Margaret ainda diz que se considera uma aprendiz, e os próprios ouvintes a avisam quando algo sai errado. Ela diz que o clima de trabalho é bom e que já fez muitos amigos – “o trabalho mudou minha vida”.
3. Jim Henry, aprendeu a ler com 91 e publicou um livro aos 98 anos.
Ele teve que largar a escola muito cedo para trabalhar e ajudar a família no sustento: aos 18 anos se mudou para Stonington Borough (EUA) e se tornou capitão de um navio de pesca de lagosta. Ao longo dos anos foi escondendo seu analfabetismo com truques do tipo fazer o mesmo pedido da mesa ao lado nos restaurantes. A única coisa que conseguia reconhecer eram as letras que formavam seu nome, mas tudo mudou quando conheceu a história do neto de escravos, que aprendeu a ler e a escrever aos 98 anos, e ainda conseguiu um diploma.
Jim então começou a ver livros para principiantes, aprender as letras do alfabeto, e rapidamente começou a formar as primeiras palavras, e sete anos depois publicou seu primeiro livro chamado “In a Fisherman’s Language”, uma auto-biografia, onde conta suas aventuras durante décadas de trabalho no mar. Ele, infelizmente, faleceu no início desse ano, mas teve a felicidade de ver seu livro publicado e de autografá-lo a todos que pediam. Com certeza deixou um grande legado, e um aprendizado inigualável para todos nós.
4. Mary Hvisda, 63 anos, toca bateria incrivelmente bem.
“Grandma Drummer” é como ela foi carinhosamente apelidada, depois que entrou em uma loja em Wisconsin (EUA) e foi filmada arrebentando na bateria e deixando muito marmanjo pra trás. Ela disse que começou a tocar aos 15 anos, e seguiu em bandas até meados dos anos 90, quando acabou desistindo por não ter mais banda para tocar, e posteriormente vendeu sua última bateria. Mas sua paixão nunca acabou, ela adora ir nas lojas de instrumentos musicais e tocar um pouco para matar a saudade, e sai satisfeita. Mas como a filmaram, e seu vídeo viralizou na internet, ela ganhou notoriedade e o dono da loja do vídeo em questão acaba de presenteá-la com um conjunto de baterias eletrônicas. Vejam só o som que essa vovó tira na batera:
5. Fauja Singh, de 102 anos, é maratonista, e não imagina a vida sem treinar.
Em uma idade em que poucas pessoas chegam e ainda mais com essa disposição, o indiano Fauja se tornou bastante conhecido mundialmente, quando, aos 100 anos de idade disputou a maratona de Toronto, no Canadá – 42km percorridos em pouco mais de 8 horas. Mas quem acha que ele é corredor desde sempre, se engana, já que ele teve um problema de nascença que o impediu de andar até os cinco anos de idade, e só descobriu a maratona nos anos 2000, quando perdeu sua esposa e um dos filhos e se mudou para a Inglaterra, onde encontrou na corrida uma forma de ‘trazê-lo’ de volta à vida, fazendo-o esquecer dos traumas e tristezas. Segundo Fauja, isso lhe trouxe uma paz de espírito inabalável: “Quando me vi correndo, foi como conhecer o próprio Deus. Continuo correndo desde então”. Testes médicos feitos quando ele tinha 99 anos de idade, mostrou que clinicamente ele tinha a saúde de um homem de 40. O segredo? Humor. “A vida é um desperdício sem humor – o que preciso para viver é felicidade e alegria.”
No vídeo abaixo, o indiano fala aos jornalistas que não vai mais disputar maratonas, mas vai continuar treinando normalmente, correndo 16km diariamente:
http://www.hypeness.com.br/2013/07/5-idosos-que-fazem-coisas-que-muitos-jovens-nao-chegam-perto-de-conseguir/
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