Brasil: líder em perfume e desodorante
Abihpec divulga dados do setor de higiene, perfumaria e cosméticos, que movimentou R$ 84 bilhões em 2012
Roseani Rocha| » ENVIAR E-MAIL »
11 de Abril de 2013 • 08:30
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Abihpec confirma Brasil como maior consumidor mundial de fragrâncias e Brand Finance coloca Natura – líder na categoria no País - na lista de 50 marcas mais valiosas do mundo
Crédito: Divulgação
A depender dos dados de consumo, o brasileiro é o povo mais perfumado do mundo. Informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) confirmaram a manutenção do Brasil como líder mundial no consumo de fragrâncias e desodorantes em 2012, ano em que as vendas líquidas ex-factory (volume saído de fábrica, sem adição de impostos) do setor como um todo cresceram 15,62% e atingiram R$ 34 bilhões. Em preço ao consumidor, a indústria manteve a marca de US$ 42 bilhões (R$ 84 bilhões), alta de 0,3% sobre 2011.
A categoria fragrância faturou R$ 5,4 bilhões (15,9% do total) e a de desodorantes, R$ 3,3 bilhões (9,7% do total). O crescimento médio de fragrâncias nos últimos cinco anos foi de 14,2% e o de desodorantes, de 15,3%.
Mas o País também é destaque em outras categorias, nas quais ocupa a vice-liderança mundial no consumo. São elas: Banho (R$ 3,4 bilhões, com crescimento médio de 15,7% nos últimos cinco anos); Cabelos (a maior no mercado interno, com faturamento de R$ 7,7 bilhões e crescimento de 7,7%); Infantis (R$ 1,3 bilhão, crescimento de 17,9%); Masculinos (R$ 4,1 bilhões e crescimento de 16,2%); e Proteção Solar (R$ 1,1 bilhão e crescimento de 11,2%).
No cômputo geral, o Brasil segue como terceiro maior player global, com 9,6% de share, atrás somente dos EUA, que tem 15,9% e do Japão, com 10,9%. A perspectiva é de que por aqui o setor repita até 2017 o crescimento de dois dígitos que vem registrando já há 17 anos, alavancado por fatores como o aumento da expectativa de vida, da renda da classe C e a modernização de fábricas e ganhos de produtividade. Também pelo lado da indústria, o esforço em inovação tem sido primordial para competir nesse mercado. As companhias do setor investiram ano passado R$ 13,6 bilhões em ativos, pesquisa & desenvolvimento e fortalecimento das marcas. O valor é 18% maior que o realizado em 2011.
Natura entre as marcas mais valiosas do mundo
A consultoria Brand Finance também acaba de divulgar a lista das 50 marcas de cosméticos mais valiosas do mundo. E somente a Natura figura no ranking, em 20º lugar, com valor de marca de US$ 1,84 bilhão (na edição de 2012, a empresa estava na 17ª posição).
No topo aparece, como no ano passado, a marca de produtos anti-idade Olay, que pertence à americana Procter & Gamble, cujo portfolio de cosméticos é restrito, mas a marca Olay sozinha vale US$ 11, 7 bilhões. Na sequência, estão a francesa L’Oréal, que subiu da terceira posição para a vice-liderança (valor de US$ 8,69 bilhões); a Neutrogena, marca de dermocosméticos da J&J (com US$ 6,9 bilhões); em quarto lugar a alemã Nivea (US$ 5,8 bilhões); e na quinta posição está a francesa Lancôme (US$ 5,5 bilhões).
Completam o Top 10 da Brand Finance a Avon (US$ 5,1 bilhões), Dove (US$ 4,2 bilhões), Estée Lauder (US$ 3,8 bilhões), Biore (US$ 3,3 bilhões) e Christian Dior (US$ 2,9 bilhões).
A lista considera todo o universo da beleza, mesclando marcas de grande consumo às de luxo, assim como aquelas direcionadas ao consumidor final às que se relacionam mais com profissionais da beleza, ou b2b.
Leia mais sobre a disputa entre as empresas do setor no Brasil na edição 1554, desta semana, do Meio & Mensagem.
A categoria fragrância faturou R$ 5,4 bilhões (15,9% do total) e a de desodorantes, R$ 3,3 bilhões (9,7% do total). O crescimento médio de fragrâncias nos últimos cinco anos foi de 14,2% e o de desodorantes, de 15,3%.
Mas o País também é destaque em outras categorias, nas quais ocupa a vice-liderança mundial no consumo. São elas: Banho (R$ 3,4 bilhões, com crescimento médio de 15,7% nos últimos cinco anos); Cabelos (a maior no mercado interno, com faturamento de R$ 7,7 bilhões e crescimento de 7,7%); Infantis (R$ 1,3 bilhão, crescimento de 17,9%); Masculinos (R$ 4,1 bilhões e crescimento de 16,2%); e Proteção Solar (R$ 1,1 bilhão e crescimento de 11,2%).
No cômputo geral, o Brasil segue como terceiro maior player global, com 9,6% de share, atrás somente dos EUA, que tem 15,9% e do Japão, com 10,9%. A perspectiva é de que por aqui o setor repita até 2017 o crescimento de dois dígitos que vem registrando já há 17 anos, alavancado por fatores como o aumento da expectativa de vida, da renda da classe C e a modernização de fábricas e ganhos de produtividade. Também pelo lado da indústria, o esforço em inovação tem sido primordial para competir nesse mercado. As companhias do setor investiram ano passado R$ 13,6 bilhões em ativos, pesquisa & desenvolvimento e fortalecimento das marcas. O valor é 18% maior que o realizado em 2011.
Natura entre as marcas mais valiosas do mundo
A consultoria Brand Finance também acaba de divulgar a lista das 50 marcas de cosméticos mais valiosas do mundo. E somente a Natura figura no ranking, em 20º lugar, com valor de marca de US$ 1,84 bilhão (na edição de 2012, a empresa estava na 17ª posição).
No topo aparece, como no ano passado, a marca de produtos anti-idade Olay, que pertence à americana Procter & Gamble, cujo portfolio de cosméticos é restrito, mas a marca Olay sozinha vale US$ 11, 7 bilhões. Na sequência, estão a francesa L’Oréal, que subiu da terceira posição para a vice-liderança (valor de US$ 8,69 bilhões); a Neutrogena, marca de dermocosméticos da J&J (com US$ 6,9 bilhões); em quarto lugar a alemã Nivea (US$ 5,8 bilhões); e na quinta posição está a francesa Lancôme (US$ 5,5 bilhões).
Completam o Top 10 da Brand Finance a Avon (US$ 5,1 bilhões), Dove (US$ 4,2 bilhões), Estée Lauder (US$ 3,8 bilhões), Biore (US$ 3,3 bilhões) e Christian Dior (US$ 2,9 bilhões).
A lista considera todo o universo da beleza, mesclando marcas de grande consumo às de luxo, assim como aquelas direcionadas ao consumidor final às que se relacionam mais com profissionais da beleza, ou b2b.
Leia mais sobre a disputa entre as empresas do setor no Brasil na edição 1554, desta semana, do Meio & Mensagem.
Leia Mais: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/04/11/Brasil-segue-lider-em-fragrancias-e-desodorantes#ixzz2QB2btrP6
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