IOM continua proibido de realizar cirurgia plástica
Desde a morte de Raquel Martins Damasceno, de 46 anos, no dia 6 de março, o Instituto de Olhos de Maceió (IOM), não realiza cirurgias de lipoaspiração. A interdição foi uma decisão da Vigilância Sanitária de Maceió, que constatou que o hospital não possui estrutura para este tipo de procedimento. O IOM solicitou uma auditoria para se adequar às condições exigidas pela Vigilância Sanitária.
Raquel morreu em consequência de uma parada cardíaca enquanto estava na mesa de cirurgia para fazer dois procedimentos de lipoaspiração e um enxerto de gordura nas nádegas.
De acordo com o diretor de inspetoria da Vigilância Sanitária de Maceió, Renê Gondim, o hospital pediu uma auditoria para se adequar a este tipo de procedimento. “Por enquanto, o hospital está se adequando e a Vigilância está fazendo a fiscalização”, afirmou.
O instituto foi interditado dois dias após a morte da paciente. No momento da interdição, a Vigilância Sanitária estabeleceu um prazo de oito dias para que o instituto apresentasse documentos comprovando que possui as condições exigidas para o procedimento de cirurgia plástica.
“Esses documentos não foram apresentados e o hospital solicitou uma auditoria no Estado e no município para se adequar. Para fazer esse tipo de cirurgia, é preciso que o hospital possua uma sala maior e uma Unidade de Terapia Intensiva [UTI]”, relatou.
Após a parada cardiaca, a paciente chegou a ser transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió, por intermédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entretanto Raquel sofreu mais duas paradas cardiacas e não resistiu.
A família dela está processando o hospital, mas não quis falar com a reportagem da Tribuna Independente.
O presidente do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Fernando Pedrosa, explicou que foi instaurada uma sindicância no dia 12 de março para apurar a responsabilidade do médico cirurgião, entretanto ainda não tem um resultado e não pode afirmar o que ocasionou a morte. Ele ainda colocou que a investigação tem um prazo de cinco anos para que seja concluída.
retirado do site: http://www.tribunahoje.com/noticia/23834/cidades/2012/04/14/iom-continua-proibido-de-realizar-cirurgia-plastica.html
Devido a isso, todo cuidado é pouco na hora de se fazer uma cirurgia. Deve-se conhecer o local, o médico, e todos os procedimentos que serão adotados. Indico o Dr Herbert Gauss, http://drherbert.com.br/portal/portfolio/abdominoplastia/
ResponderExcluir