Israel proíbe modelos demasiado magras

«Acreditamos que, com esta medida, haverá novas formas de proteger os mais novos e [haverá] uma nova forma de olhar o que é belo», afirmou Rachel Adato, legisladora.«Beleza não é ser magro demais. Beleza não devia ser anorexia. A anorexia é uma doença muito, muito grave e é por isso que surge esta nova lei», acrescentou.A medida legal estipula que as agências não podem contratar homens e mulheres para trabalhos de modelo sem que haja uma «luz verde» da comunidade médica.
O «carimbo de aprovação» médico deverá assegurar que o rácio de massa corporal entre altura e peso deve superar os 18,5%.
A fotógrafa de moda Adi Barkan diz que assistiu a um fenómeno em que a indústria impõe padrões impossíveis e afirma que, por isso, está de acordo com a nova lei.
«Olho para a época de há 15, 20 anos. Fotografávamos modelos de tamanho 38. Hoje em dia o tamanho é 34. Isso significa que perdemos dois tamanhos em 20 anos», afirmou Barkan.
«Porquê? Porquê? Isto é a diferença entre magreza e magreza excessiva? Isto é a diferença entre a vida e a morte. Então temos que aprovar a lei para podermos salvar a vida de muitas raparigas todos os anos».
A lei estipula também que as empresas devem referir se exibirem publicamente alguma imagem em que as modelos tenham sido «trabalhadas» em programas como o Photoshop, estando proibidas de divulgar imagens com modelos demasiado magras.
Israel junta-se assim a Itália e Índia na legislação contra modelos com falta de peso, esperando que outros países sigam o exemplo.

tEXTO DISPONIVEL NO SITE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=564270 ACESSO EM 22/03/2012

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