Turismo médico põe Brasil em negócio de US$ 60 bi

São Paulo- O Brasil tornou-se definitivamente um polo de tratamentos médicos e estéticos para estrangeiros, um negócio que mundialmente movimenta US$ 60 bilhões por ano , principalmente entre europeus e americanos em busca de cirurgia plástica, correção estética e tratamento na área odontológica e ortodôntica. O custo até 30% menor é um dos atrativos, além do know-how de especialistas e de hospitais que oferecem qualidade certificada internacionalmente.

De acordo com Mariana Palha, organizadora do evento Medical Travel Meeting Brazil, que acontece este mês no WTC, em São Paulo, as boas perspectivas do segmento se baseiam em dados como os cerca de 180 mil estrangeiros que estiveram nos últimos três anos no País, para tratamento de saúde. "Os dados são do Ministério do Turismo", destaca.
A previsão para os próximos anos é de incremento de 35% da procura de estrangeiros por serviços médicos, e a meta é criar uma 'força-tarefa' de divulgação internacional para aproveitar os holofotes centrados no País por conta da Copa do Mundo e das Olimpíadas, entre 2014 e 2016. "O número [de crescimento de 35% até 2016] é composto não só com base nos investimentos destinados ao segmento, mas também em função do crescimento de estrangeiros que virão ao País para a Copa e as Olimpíadas", crê.
Apesar da ascensão, o turismo médico deve ser visto com atenção, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada e titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. "É atemorizador ver agências de viagens intermediando cirurgias", diz.


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