Plastica acessível a todos
A cada ano, são realizadas cerca de 21 mil intervenções no Ceará. A facilidade do pagamento é um dos atrativos
Se antes era preciso até vender o carro próprio para fazer uma cirurgia plástica, hoje, com as facilidades de pagamento e a concorrência do mercado em ascensão, fica bem mais fácil estar bela (o). Assim, ficar com as medidas certas não é mais só luxo de celebridades.
Além das classes A e B, as C e D, por exemplo, também entraram na onda do bisturi. As filas de espera nos programas de residentes do Instituto Doutor José Frota (IJF), no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e até na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza revelam a adesão deste público.
No Ceará, conforme mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são cerca de 21 mil intervenções realizadas por ano no Estado e mais de 629 mil no País, uma média de 58 por dia.
O presidente da regional Ceará da SBCP, Francisco José Fontenele Bezerra, confirma este cenário de popularização entre as classes menos favorecidas. "Qualquer pessoa hoje, programando-se consegue fazer uma plástica. Junta um pouco mais de dinheiro e pronto. Entretanto, os médicos devem priorizar a segurança. Nada de exageros e descuidos. Plástica é coisa séria. Tem que ser feita com responsabilidade", afirma.
Economia
A operadora de caixa, Fernanda Barbosa, 20, nem cabe em si de tanta alegria. O sorriso se vê de longe. Passando pela Avenida Francisco Sá, na Barra do Ceará, Fernanda viu a publicidade dos sonhos pintada no muro do Hospital Distrital Fernandes Távora: facilidade de pagamento e preços acessíveis que cabem no bolso. Vai realizar aumento mamário com prótese e ficar toda "siliconada". Ela passou dois anos juntando dinheiro. "Acho meu seio muito pequeno. Mal me sentia mulher. Vou passar no cartão de crédito e já estou me programando para fazer outra", diz a jovem.
O cirurgião plástico, Davi Pontes, diz que o grande diferencial do trabalho feito no Hospital Fernandes Távora é a qualidade do serviço e a acessibilidade do preço aliada à comodidade de estar no bairro de modo mais descentralizado. "Cada vez mais jovens de classes variadas têm nos procurado. A população busca se prevenir, cuidar da beleza desde cedo", afirma o médico que realiza cerca de 18 procedimentos por mês, a maioria lipoaspiração e colocação de prótese. O especialista ressalta que não há diferença no atendimento na Barra do Ceará e na sua clínica da Aldeota.
O cirurgião plástico, Eduardo Furlani, ajuda os mais pobres operando na Santa Casa de Misericórdia. Atende quem deseja fazer ajuste e tem vergonha do nariz avantajado. Como vantagem, reduz em 75% o valor, não cobra nada pelo seu trabalho. Somente pela equipe médica e pelo hospital. "Já operamos umas 50 pessoas, todas carentes, necessitadas de ficar belas e com mais autoestima".
A auxiliar de laboratório, Maria do Socorro Bispo, 32, eliminou os defeitos do nariz operando na Santa Casa com preço bem em conta. "Dei uma entrada e paguei em sete vezes o valor de R$ 2.240. Fiquei muito satisfeita e feliz", diz.
Atendimento
"Já operamos 50 pessoas na Santa Casa, todas carentes e necessitadas de ficar mais belas"
Eduardo FurlaniCirurgião plástico da Santa Casa de Misericórdia
INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA
Disponível em: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1008787 acesso em 12 de julho
Se antes era preciso até vender o carro próprio para fazer uma cirurgia plástica, hoje, com as facilidades de pagamento e a concorrência do mercado em ascensão, fica bem mais fácil estar bela (o). Assim, ficar com as medidas certas não é mais só luxo de celebridades.
Além das classes A e B, as C e D, por exemplo, também entraram na onda do bisturi. As filas de espera nos programas de residentes do Instituto Doutor José Frota (IJF), no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e até na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza revelam a adesão deste público.
No Ceará, conforme mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são cerca de 21 mil intervenções realizadas por ano no Estado e mais de 629 mil no País, uma média de 58 por dia.
O presidente da regional Ceará da SBCP, Francisco José Fontenele Bezerra, confirma este cenário de popularização entre as classes menos favorecidas. "Qualquer pessoa hoje, programando-se consegue fazer uma plástica. Junta um pouco mais de dinheiro e pronto. Entretanto, os médicos devem priorizar a segurança. Nada de exageros e descuidos. Plástica é coisa séria. Tem que ser feita com responsabilidade", afirma.
Economia
A operadora de caixa, Fernanda Barbosa, 20, nem cabe em si de tanta alegria. O sorriso se vê de longe. Passando pela Avenida Francisco Sá, na Barra do Ceará, Fernanda viu a publicidade dos sonhos pintada no muro do Hospital Distrital Fernandes Távora: facilidade de pagamento e preços acessíveis que cabem no bolso. Vai realizar aumento mamário com prótese e ficar toda "siliconada". Ela passou dois anos juntando dinheiro. "Acho meu seio muito pequeno. Mal me sentia mulher. Vou passar no cartão de crédito e já estou me programando para fazer outra", diz a jovem.
O cirurgião plástico, Davi Pontes, diz que o grande diferencial do trabalho feito no Hospital Fernandes Távora é a qualidade do serviço e a acessibilidade do preço aliada à comodidade de estar no bairro de modo mais descentralizado. "Cada vez mais jovens de classes variadas têm nos procurado. A população busca se prevenir, cuidar da beleza desde cedo", afirma o médico que realiza cerca de 18 procedimentos por mês, a maioria lipoaspiração e colocação de prótese. O especialista ressalta que não há diferença no atendimento na Barra do Ceará e na sua clínica da Aldeota.
O cirurgião plástico, Eduardo Furlani, ajuda os mais pobres operando na Santa Casa de Misericórdia. Atende quem deseja fazer ajuste e tem vergonha do nariz avantajado. Como vantagem, reduz em 75% o valor, não cobra nada pelo seu trabalho. Somente pela equipe médica e pelo hospital. "Já operamos umas 50 pessoas, todas carentes, necessitadas de ficar belas e com mais autoestima".
A auxiliar de laboratório, Maria do Socorro Bispo, 32, eliminou os defeitos do nariz operando na Santa Casa com preço bem em conta. "Dei uma entrada e paguei em sete vezes o valor de R$ 2.240. Fiquei muito satisfeita e feliz", diz.
Atendimento
"Já operamos 50 pessoas na Santa Casa, todas carentes e necessitadas de ficar mais belas"
Eduardo FurlaniCirurgião plástico da Santa Casa de Misericórdia
INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA
Disponível em: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1008787 acesso em 12 de julho
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