'Lipos' não invasivas proibidas em França... voltam a ser autorizadas.



O Ministério da Saúde Francês proibiu, por decreto de Abril de 2011, todos os métodos de estética usados para afinar a silhueta que destroem as células gordas sem as retirar do organismo (como o laser não associado a lipoaspiração, ultrassons, radiofrequência, infravermelhos, cavitação, carboxiterapia e mesoterapia anticelulite). A lipoaspiração clássica não foi abrangida por esta proibição, já que a gordura é retirada, não fica nem nos tecidos nem no sangue.




Mas agora o Conselho de Estado francês acaba de suspender o decreto que as proibia, na sequência de um pedido feito pelos médicos e profissionais de estética que utilizam estas técnicas.



A proibição baseou-se no parecer de uma comissão da Alta Autoridade para a Saúde e abrangia todos os atos de estética que destroem as células gordas e as deixam no organismo: as chamadas 'lipoaspirações não invasivas'. Depois de compilar e avaliar estudos científicos, relatórios de problemas e queixas, e declarações de complicações, a comissão considerou que estas técnicas apresentam riscos de necrose dos tecidos, hematomas, lesões dolorosas e, no caso das injeções de lecitina de soja, embolias pulmonares. "São riscos demasiado grandes para atos não curativos, simplesmente estéticos" declarou a uma revista francesa a Dra. Lee Robin Sun, que chefiou a comissão de avaliação.



Os profissionais que utilizam estas técnicas requereram a revisão do decreto e conseguiram a sua suspensão: o juiz que avaliou o requerimento considerou que "o número de casos em que se verificaram efeitos indesejáveis 'de uma certa gravidade' é 'pequeno' " e muitas das complicações reportadas podem ser "imputadas a condições inadequadas de aplicação ou utilização."



Com a suspensão do decreto, as técnicas de lipólise estética podem voltar a ser praticadas, embora tudo possa voltar atrás nos próximos meses, já que o processo continua em avaliação.



Como as técnicas visadas são praticadas em Portugal (e num número cada vez mais vasto de centros, spas, institutos e clínicas de estética) o ideal é adotar um princípio de precaução: se está a pensar em fazer uma 'lipo' não invasiva ou qualquer outra técnica semelhante, opte por fazê-la num local com provas dadas (de preferência onde haja acompanhamento médico) e informe-se bem em relação aos eventuais riscos e possíveis complicações. E se acabou de a fazer não entre em pânico (os casos de complicações são raros), mas se sentir alguma coisa fora do normal (um hematoma, prurido, falta de sensibilidade ou qualquer outra alteração), na zona tratada, consulte sem demora o seu médico.

http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=F01DA217-6F62-4F96-B86B-E5EA628B6EE7&contentid=9828E03C-BBB7-4943-B65C-22B9EDD547C3



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