“A década do aumento de seios”, nos EUA
Por aqui, desde a década de 90, as cirurgias de mama estão em alta.
Segundo dados divulgados pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, as cirurgias para implante de seios aumentaram em 40% na última década. Só em 2010, cerca de 300.000 mulheres se submeteram ao procedimento para aumentar o tamanho dos seios.
Os dados da entidade americana revelam uma alta na procura por cirurgias para aumento de mamas e pela mastopexia, ao mesmo tempo em que mostram um declínio na procura por cirurgias como rinoplastia, lipoaspiração e aumento de lábios.
Em 2010, os cirurgiões plásticos americanos realizaram 296.203 implantes mamários, um aumento de 2% em relação a 2009 e um salto de 39%, desde 2000. As cirurgias de mastopexia, em 2010, atingiram a cifra de 90.000 casos, 9% a mais em relação a 2009 e 70% a mais em relação a 2000.
Nos EUA, 82.871 cirurgias foram realizadas para reduzir o tamanho da mama, um aumento de 6% em relação a 2009, mas um declínio de 2% em relação aos registros de 2000. Deste contingente de redução de mamas, 18.280 cirurgias foram realizadas em homens.
Os números americanos revelam ainda que cerca de 21,7 mil operações foram realizadas para remover os implantes mamários, em 2010, o que significa 9% a mais do que em 2009, mas uma queda de 47%, desde 2000.
Em alta por aqui também... Por aqui, desde a década de 90, as cirurgias de mama estão em alta. Dados da pesquisa Cirurgia Plástica no Brasil, realizada pelo Datafolha e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, revelam que as intervenções estéticas mais realizadas no País são aumento de mama (21%), lipoaspiração (20%) e abdômen (15%). Em seguida vêem redução de mama (12%), pálpebras (9%), nariz e plástica de face (7% em cada).
“Há muitas razões para o aumento da procura pela cirurgia de aumento de mama, dentre estas, podemos destacar algumas: hoje, temos muitos mais estudos e evidências científicas que comprovam que o implante de silicone não contribui para um risco maior de câncer de mama. Este foi um medo muito comum de muitas mulheres, durante muitos anos”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
Outro ponto a favor das candidatas a fazer uma cirurgia para aumento de mamas é a própria evolução das próteses de silicone. “Tenho visitado algumas fábricas de próteses de silicone, pois ao recomendar um produto X ou Y a uma paciente preciso ter todas as informações sobre o produto que estou indicando. De uma maneira geral, temos bons produtos disponíveis no mercado, hoje”, conta Ruben Penteado.
O médico destaca também que em relação à década anterior, o material empregado na confecção das próteses evoluiu muito, bem como a sua durabilidade. “A disponibilidade no mercado de próteses de silicone com gel de alta coesividade e com revestimentos texturizados vem proporcionando resultados muito próximos dos naturais nas mamoplastias de aumento. Este fato incentiva muitas mulheres a se submeterem à cirurgia”, conta o diretor do Centro de Medicina Integrada.
Em queda... Os números da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos também revelam que procedimentos muito populares têm perdido espaço nos Estados Unidos, na última década, tais como: . Lipoaspiração: 203.106, uma queda de 43%
.Rinoplastia: 252.261, uma queda de 35%
.Blefaroplastia: 208.764, queda de 36%
.Lifting facial: 112.955, queda de 16%.
“No Brasil, a cirurgia de calvície, a dermolipectomia de braço e a suspensão da coxa são procedimentos que apresentam baixas”, conta Ruben Penteado.
Menos invasivos... Outra tendência registrada nos EUA é a substituição de procedimentos cirúrgicos por tratamentos menos invasivos, desenvolvidos na última década. Observe a relação dos procedimentos não-invasivos mais populares, realizados no ano passado, em comparação com o ano de 2000: .Aplicação de toxina botulínica: 5,4 milhões, um aumento de 584% na década
.Preenchimentos de rugas: 1,8 milhões, um aumento de 172 %, na década
.Depilação a laser: 937.601, um aumento de 27% na década.
“No Brasil, os procedimentos não cirúrgicos, apesar de não serem os mais freqüentes (14%), são numerosos também. Os mais realizados são os preenchimentos (92%) e a aplicação da toxina botulínica (91%). Além de peeling (53%), laser (24%) e suspensão com fios (21%)”, informa o cirurgião plástico Ruben Penteado.
Perfil dos pacientes-As mulheres continuam sendo o maior público-alvo dos cirurgiões plásticos americanos: representam 91% dos procedimentos estéticos realizados em 2010. Procedimentos estéticos em pacientes com idade entre 40 e 54 anos aumentaram 6%, no ano passado, respondendo por cerca de metade de todos os procedimentos. Pacientes com mais de 55 anos foram submetidos a 3,3 milhões de procedimentos cosméticos, no ano passado, um aumento de 4% face ao ano anterior. Entre os mais jovens, 2,4 milhões de procedimentos foram realizados em pessoas na faixa dos 30 anos, um aumento de 4% em relação a 2009.
No Brasil, “a maior parte das cirurgias estéticas são feitas em mulheres também, em pessoas na faixa etária que vai de 19 a 50 anos (72%), mais especificamente, 38% de 19 a 35 anos e 34% de 36 a 50 anos”, informa o cirurgião plástico Ruben Penteado.[Twitter: http://twitter.com/rubenpenteado].
Disponivel: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=159870> acesso 28 de maio
Segundo dados divulgados pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, as cirurgias para implante de seios aumentaram em 40% na última década. Só em 2010, cerca de 300.000 mulheres se submeteram ao procedimento para aumentar o tamanho dos seios.
Os dados da entidade americana revelam uma alta na procura por cirurgias para aumento de mamas e pela mastopexia, ao mesmo tempo em que mostram um declínio na procura por cirurgias como rinoplastia, lipoaspiração e aumento de lábios.
Em 2010, os cirurgiões plásticos americanos realizaram 296.203 implantes mamários, um aumento de 2% em relação a 2009 e um salto de 39%, desde 2000. As cirurgias de mastopexia, em 2010, atingiram a cifra de 90.000 casos, 9% a mais em relação a 2009 e 70% a mais em relação a 2000.
Nos EUA, 82.871 cirurgias foram realizadas para reduzir o tamanho da mama, um aumento de 6% em relação a 2009, mas um declínio de 2% em relação aos registros de 2000. Deste contingente de redução de mamas, 18.280 cirurgias foram realizadas em homens.
Os números americanos revelam ainda que cerca de 21,7 mil operações foram realizadas para remover os implantes mamários, em 2010, o que significa 9% a mais do que em 2009, mas uma queda de 47%, desde 2000.
Em alta por aqui também... Por aqui, desde a década de 90, as cirurgias de mama estão em alta. Dados da pesquisa Cirurgia Plástica no Brasil, realizada pelo Datafolha e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, revelam que as intervenções estéticas mais realizadas no País são aumento de mama (21%), lipoaspiração (20%) e abdômen (15%). Em seguida vêem redução de mama (12%), pálpebras (9%), nariz e plástica de face (7% em cada).
“Há muitas razões para o aumento da procura pela cirurgia de aumento de mama, dentre estas, podemos destacar algumas: hoje, temos muitos mais estudos e evidências científicas que comprovam que o implante de silicone não contribui para um risco maior de câncer de mama. Este foi um medo muito comum de muitas mulheres, durante muitos anos”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
Outro ponto a favor das candidatas a fazer uma cirurgia para aumento de mamas é a própria evolução das próteses de silicone. “Tenho visitado algumas fábricas de próteses de silicone, pois ao recomendar um produto X ou Y a uma paciente preciso ter todas as informações sobre o produto que estou indicando. De uma maneira geral, temos bons produtos disponíveis no mercado, hoje”, conta Ruben Penteado.
O médico destaca também que em relação à década anterior, o material empregado na confecção das próteses evoluiu muito, bem como a sua durabilidade. “A disponibilidade no mercado de próteses de silicone com gel de alta coesividade e com revestimentos texturizados vem proporcionando resultados muito próximos dos naturais nas mamoplastias de aumento. Este fato incentiva muitas mulheres a se submeterem à cirurgia”, conta o diretor do Centro de Medicina Integrada.
Em queda... Os números da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos também revelam que procedimentos muito populares têm perdido espaço nos Estados Unidos, na última década, tais como: . Lipoaspiração: 203.106, uma queda de 43%
.Rinoplastia: 252.261, uma queda de 35%
.Blefaroplastia: 208.764, queda de 36%
.Lifting facial: 112.955, queda de 16%.
“No Brasil, a cirurgia de calvície, a dermolipectomia de braço e a suspensão da coxa são procedimentos que apresentam baixas”, conta Ruben Penteado.
Menos invasivos... Outra tendência registrada nos EUA é a substituição de procedimentos cirúrgicos por tratamentos menos invasivos, desenvolvidos na última década. Observe a relação dos procedimentos não-invasivos mais populares, realizados no ano passado, em comparação com o ano de 2000: .Aplicação de toxina botulínica: 5,4 milhões, um aumento de 584% na década
.Preenchimentos de rugas: 1,8 milhões, um aumento de 172 %, na década
.Depilação a laser: 937.601, um aumento de 27% na década.
“No Brasil, os procedimentos não cirúrgicos, apesar de não serem os mais freqüentes (14%), são numerosos também. Os mais realizados são os preenchimentos (92%) e a aplicação da toxina botulínica (91%). Além de peeling (53%), laser (24%) e suspensão com fios (21%)”, informa o cirurgião plástico Ruben Penteado.
Perfil dos pacientes-As mulheres continuam sendo o maior público-alvo dos cirurgiões plásticos americanos: representam 91% dos procedimentos estéticos realizados em 2010. Procedimentos estéticos em pacientes com idade entre 40 e 54 anos aumentaram 6%, no ano passado, respondendo por cerca de metade de todos os procedimentos. Pacientes com mais de 55 anos foram submetidos a 3,3 milhões de procedimentos cosméticos, no ano passado, um aumento de 4% face ao ano anterior. Entre os mais jovens, 2,4 milhões de procedimentos foram realizados em pessoas na faixa dos 30 anos, um aumento de 4% em relação a 2009.
No Brasil, “a maior parte das cirurgias estéticas são feitas em mulheres também, em pessoas na faixa etária que vai de 19 a 50 anos (72%), mais especificamente, 38% de 19 a 35 anos e 34% de 36 a 50 anos”, informa o cirurgião plástico Ruben Penteado.[Twitter: http://twitter.com/rubenpenteado].
Disponivel: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=159870> acesso 28 de maio
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