Grupo de mulheres nerds se reúne na Campus Party para combater a maioria masculina
publicado em 19/01/2011 às 06h00: atualizado em: 19/01/2011 às 15h27
Meninas dizem que ainda há preconceito contra elas no mundo tecnológico
Garotas representam menos de 30% dos participantes do acampamento tecnológico
...A Campus Party, evento que reúne apaixonados por tecnologia até o próximo sábado (22) em São Paulo, é uma grande reunião dominada por homens. Embora o número de mulheres participantes cresça desde a primeira edição, em 2008, o encontro ainda tem poucas mulheres: apenas 27% do público.
Mesmo sendo minoria, um grupo de amigas virtuais espalhadas por todo o Brasil criou o blog Garotas CPBR para trocar informações sobre tecnologia, internet e é, claro, a Campus Party.
Elaine Cecília Gatto, bacharel em engenharia de computação e mestre em ciência da computação e porta-voz da turma, conta como juntou pela internet as amigas para se encontrarem no maior acampamento nerd do país.
- A nossa rede tem cerca de 110 garotas e fazemos transmissões pela Twitcam – [serviço de transmissão de vídeo em tempo real via Twitter] e criamos um grupo no serviço do Google para que possamos trocar ideias e mostrar aos meninos que nós podemos entender tanto de tecnologia quanto eles.
Elaine disse que o ideal seria um evento desse tipo com metade do público masculino e metade feminino e revela já ter sofrido preconceito, mesmo que de maneira sutil, por ser mulher e adorar assuntos considerados como “tipicamente masculinos”.
...- O que eu percebi numa entrevista de emprego foi uma resistência da parte da companhia em me contratar, pelo fato de eu ser mulher e formada em computação. Tem um preconceito de que mulher é mais lenta que os homens, que eles programam melhor e a gente prova o contrário.
A campuseira Thalita di Paula Ferreira Araújo, que trabalha como coordenadora de marketing em Fortaleza, diz que mulheres que adoram informática às vezes provocam olhares desconfiados por parte dos homens.
- Parece aquela história de que mulher não sabe dirigir, mas quando a gente mostra que entende do assunto, eles se surpreendem. Nessa área de tecnologia, como em qualquer outro setor, a mulher ganha cada vez mais espaço para mostrar que também sabem.
Para festejar a presença de parte do grupo na Campus Party, Elaine comprou e revendeu camisetas personalizadas com o nome do blog e o perfil de cada garota no Twitter. Algumas delas vão participar na próxima sábado (22) de uma mesa redonda formada apenas por mulheres para debater o tema “onde estão as mulheres na informática”.
Disponível em< http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/grupo-de-mulheres-nerds-se-reune-na-campus-party-para-combater-a-maioria-masculina-20110118.html > acesso em 19 de janeiro de 2011
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Meninas dizem que ainda há preconceito contra elas no mundo tecnológico
Garotas representam menos de 30% dos participantes do acampamento tecnológico
...A Campus Party, evento que reúne apaixonados por tecnologia até o próximo sábado (22) em São Paulo, é uma grande reunião dominada por homens. Embora o número de mulheres participantes cresça desde a primeira edição, em 2008, o encontro ainda tem poucas mulheres: apenas 27% do público.
Mesmo sendo minoria, um grupo de amigas virtuais espalhadas por todo o Brasil criou o blog Garotas CPBR para trocar informações sobre tecnologia, internet e é, claro, a Campus Party.
Elaine Cecília Gatto, bacharel em engenharia de computação e mestre em ciência da computação e porta-voz da turma, conta como juntou pela internet as amigas para se encontrarem no maior acampamento nerd do país.
- A nossa rede tem cerca de 110 garotas e fazemos transmissões pela Twitcam – [serviço de transmissão de vídeo em tempo real via Twitter] e criamos um grupo no serviço do Google para que possamos trocar ideias e mostrar aos meninos que nós podemos entender tanto de tecnologia quanto eles.
Elaine disse que o ideal seria um evento desse tipo com metade do público masculino e metade feminino e revela já ter sofrido preconceito, mesmo que de maneira sutil, por ser mulher e adorar assuntos considerados como “tipicamente masculinos”.
...- O que eu percebi numa entrevista de emprego foi uma resistência da parte da companhia em me contratar, pelo fato de eu ser mulher e formada em computação. Tem um preconceito de que mulher é mais lenta que os homens, que eles programam melhor e a gente prova o contrário.
A campuseira Thalita di Paula Ferreira Araújo, que trabalha como coordenadora de marketing em Fortaleza, diz que mulheres que adoram informática às vezes provocam olhares desconfiados por parte dos homens.
- Parece aquela história de que mulher não sabe dirigir, mas quando a gente mostra que entende do assunto, eles se surpreendem. Nessa área de tecnologia, como em qualquer outro setor, a mulher ganha cada vez mais espaço para mostrar que também sabem.
Para festejar a presença de parte do grupo na Campus Party, Elaine comprou e revendeu camisetas personalizadas com o nome do blog e o perfil de cada garota no Twitter. Algumas delas vão participar na próxima sábado (22) de uma mesa redonda formada apenas por mulheres para debater o tema “onde estão as mulheres na informática”.
Disponível em< http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/grupo-de-mulheres-nerds-se-reune-na-campus-party-para-combater-a-maioria-masculina-20110118.html > acesso em 19 de janeiro de 2011
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