Tamanho G - O desafio na busca de roupas
Por Vila Fashion
Alcione Ribeiro, blogueira do "Poderosas Gordinhas".
Escolher roupas sempre é um desafio para os tamanhos grandes.
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Katiúscia Barros, colunista do site "Gordinhas Lindas", afirma que o preconceito não está somente nas pessoas, mas, inclusive, em marcas de roupas especializadas em tamanhos grandes.
"Por incrível que pareça, hoje enfrentamos preconceito de algumas das próprias grifes que trabalham com moda GG. Eles querem padronizar plus size como 42-44, o que é um absurdo! Uma 'plus size' é a partir do 46, tem porte altivo, altura mínima de 1,70. Como uma mulher GG acima do 48 vai se enxergar em um modelo 42 ou 44?", diz Janaína Calaça, blogueira do "Gordinhas Lindas", que há 11 meses faz trabalhos como modelo mas garante que já perdeu muita vaga por causa da sua forma e do seu tamanho 46. "Eles querem 42-44", conta.
A pedagoga Luciana Almeida vê uma dificuldade enorme em achar roupas que lhe caiam bem e que lhe agradem. "A maior parte é composta por roupa feia, com cortes retos e cores opacas. Parece que basta dividir um tecido ao meio, costurar em uma lateral e cortar três pedaços (pescoço e braços) e um vestido logo está pronto. Experimento roupas e me sinto um travesseiro", comenta.
A publicitária Alcione Ribeiro, blogueira do "Poderosas Gordinhas", conta que já passou diversos sufocos em lojas. "Já fui do tipo que chorava em provadores por não encontrar nada que me servisse, e pior, me recusava a ir em lojas de tamanhos grandes e, quando ia, morria de medo de ser vista por algum conhecido".
Estilo não tem tamanho
Beleza de mulheres reais em revista
Hoje, a publicitária mudou totalmente a maneira como enxergava a situação. "Não me importo de ir a lojas especiais, aliás, fico muito feliz pela existência delas", completa, afirmando que magazines também deveriam disponibilizar roupas em tamanhos grandes.
Por Tissiane Vicentin (MBPress)
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