Nossa modelo gordinha que faz muito sucesso
Conheça Fluvia Lacerda, modelo que é a 'Gisele Bündchen tamanho GG'
Ela nunca fez dieta, e diz que sempre foi feliz gordinha. 'Não perco tempo com paranoias', conta a top, muito requisitada no mercado americano.
Ana Paula Andrade Do EGO, no Rio
Fluvia Lacerda, modelo brasileira que faz sucesso no Exterior: 1,73m e manequim 48
Num mundo em que os padrões de beleza ainda se resumem a mulheres macérrimas - vide as tops da SPFW -, Fluvia Lacerda é exceção. A modelo, que ficou conhecida no meio da moda como Gisele Bündchen tamanho GG, mede 1,73m e veste 48. “Não me peso. Acho que é só um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a isso. Minha única preocupação é com a saúde”, conta ela, que faz parte do casting ”plus size" da agência Ford, que criou um departamento para as modelos mais "cheinhas", o Ford +.
Fluvia trabalha como modelo há sete anos, e lamenta o fato de que no Brasil não há mercado para ela. “O país ainda está atrasado no assunto. A demanda é inquestionável, mas há preconceito”. Com os cachês que já ganhou em campanhas e editoriais de moda, ela comprou um apartamento em Nova York, onde mora com o marido e a filha de nove anos, uma casa no México – “para as férias” - e uma na Austrália, país de seu parceiro. “A diferença do meu trabalho para o das modelos magras é que represento uma parte da população que até então estava oprimida, que era obrigada a trocar a sua felicidade por receitas fajutas de dietas malucas, medicamentos, cirurgias, entre outras coisas absurdas”, diz a modelo, fã de comidas brasileira, árabe e grega. “Nunca fiz uma dieta na vida. Não consigo me imaginar escrava dessas coisas”.
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Há quanto tempo está em Nova York?
FLUVIA LACERDA: Vim para Nova York há 14 anos para estudar inglês e outros idiomas. Meu sonho era ser tradutora. No entanto, diante das dificuldades financeiras que minha família enfrentava no Brasil, ao invés de estudar decidi correr atrás de trabalhos que pudessem me ajudar a mandar dinheiro para casa. Não suportava a ideia de minha família passar necessidades. Lavei chão de restaurante, fui babá e faxineira. Não tinha dinheiro para nada, comia macarrão instantâneo todo santo dia. Quando cheguei aos Estados Unidos, a vida não foi fácil.
Como começou a trabalhar como modelo "plus size"?
Comecei a trabalhar como modelo há uns sete anos. Fui descoberta dentro de um ônibus. Estava atravessando Manhattan quando uma mulher se aproximou e perguntou se eu já havia considerado a ideia de trabalhar como modelo "plus size". Achei que era piada, afinal, sempre acreditei que para ser modelo era necessário ser pele e osso. Ela então me deu o seu cartão, era editora de uma revista de moda, e me indicou algumas agências de modelos. Cheguei em casa e conversei com a minha família. Era algo inusitado, né? Meu marido me deu o maior apoio, acho que ele sempre foi o meu fã número 1 (risos). Fui a uma agência, tirei algumas fotos e disseram que me ligariam. E me ligaram. Em seguida, já assinei um contrato e, desde então, não parei de trabalhar. Hoje, minha história tem tido muita repercussão no Brasil, exatamente porque a ideia de ser modelo e gordinha ainda é algo bem fora do padrão estético e da cultura brasileira. E sabe o que é mais engraçado? Nunca mais vi a tal editora de moda. Mal sabe ela que foi responsável por mudar minha vida completamente.
Quanto você pesa?
Não me peso. Acho que é só mais um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a ele, e também ao número da roupa. Isso não representa nada em minha vida. Faço check-ups anuais com o mesmo médico desde o nascimento da minha filha, que hoje está com nove anos. Minha única preocupação é com a saúde. E como meus exames sempre estão limpos, para que me escravizar com a balança? É mito associarem gordinhos a doenças. Sou saudável, pratico atividade física regularmente, tenho alimentação saudável, não como porcarias. Acredito que mais do que cuidar do peso, as pessoas deveriam aprender a cuidar da saúde.
A modelo, que mora em NY, diz que nunca fez dieta, mas que tem alimentação saudável
Sempre foi “cheinha”? Nunca teve complexo por isso?
Sempre fui cheinha, mas nunca dei espaço para neuras entrarem na minha vida. Sempre vivi ocupada curtindo a vida e as oportunidades que Deus me deu. Minha mãe, que foi professora de Educação Física e bailarina profissional, sempre me fez praticar esportes, mas não com o intuito de cultuar o corpo, e sim visando a nossa saúde. Cresci pensando desta forma. A prioridade na minha vida é a minha saúde. Hoje, meu manequim é 48.
Já fez dietas malucas antes de virar modelo "plus size"?
É engraçado quando me perguntam isso, porque as pessoas não acreditam que nunca fiz uma dieta na vida. Não consigo me imaginar escrava dessas coisas, sabe? Contar os grãozinhos de arroz, viver de suco de melancia ou outras loucuras que as pessoas fazem. Sempre vai surgir uma dieta maluca aí para as pessoas seguirem, mas acho que está na hora das pessoas aprenderem a se amar como são e deixar de lado os comentários alheios. Não perca tempo com paranoias, vá se divertir com os amigos, coloque um biquíni e vá curtir o solzinho gostoso da praia. Ser feliz é o que importa nessa vida.
Como é a sua alimentação? Come tudo o que quer?
Tenho muita restrição a comida processada. Não como enlatados, empacotados, fast food, frituras, refrigerantes. Para mim, alimentação tem que estar mais próxima de sua forma original possível. Tenho a minha própria horta, e plantar já virou uma diversão em família. Venho estudando muito sobre agricultura holística, acho interessante aprender o quão distante hoje vivemos da realidade de uma alimentação natural. Como tudo que gosto, mas o que gosto não está entupido de aditivos químicos que podem danificar minha saúde. E volto a repetir: a prioridade é minha saúde. Portanto, minhas escolhas alimentares sempre são as melhores possíveis.
Fluvia ficou conhecida como a Gisele Bündchen tamanho GG. 'Fico lisonjeada'
Como surgiu o título de “Gisele Bündchen tamanho GG”?
Acredito que seja devido à sensualidade natural das brasileiras. Desde que comecei a trabalhar como modelo, fotógrafos e produtores começaram a comparar minhas caras e bocas com a modelo mais conhecida do Brasil. Foi algo engraçado e acabou pegando. Fico lisonjeada, pois acho a Gisele linda.
O que acha das modelos muito magras?
Todos nós temos uma genética particular e só nossa que devemos respeitar. Conheço modelos magras que comem muito bem e não engordam, assim como muitas que se matam em fazer dietas horríveis e não conseguem manter um corpo macérrimo. Acredito que o mais importante é o respeito ao nosso corpo, afinal, é o maior presente que Deus nos deu.
Acha que representa melhor a realidade das mulheres do que as modelos mais magras?
Devido ao número massivo de emails que recebo diariamente, acredito que as mulheres querem se libertar da escravidão emocional que é essa busca eterna a ideais de beleza que não refletem a maioria da nossa população. Acho que através do meu trabalho consigo expor o outro lado da moeda. A diferença do meu trabalho para o das modelos magras é que estou representando uma parte da população que até então estava oprimida, que era obrigada a trocar a sua felicidade por receitas fajutas de dietas malucas, medicamentos, cirurgias, entre outras coisas absurdas.
Fluvia recebe vários emails de mulheres. 'Padrão não reflete a maioria da população'
Faz exercícios físicos? Quais seus cuidados com a beleza? Pratico atividades físicas diariamente com uma personal trainner.Também faço ioga e, recentemente, comecei a natação. Aqui em Nova York, bicicleta é o meu meio de transporte.Além de fugir do trânsito, consigo apreciar a paisagem e ainda estar em constante atividade. Quando não estou trabalhando, dou uma folga para a pele e para o cabelo, e fico sem nada. Mas não saio de casa sem bloqueador solar, bebo muita água e uso muito hidratante, principalmente durante o inverno rigoroso de Nova York.
Quantos trabalhos em média você faz por mês? Também faz desfiles?
É difícil dar uma estimativa porque cada mês é diferente do outro. Já cheguei a ficar fora de casa por mais de um mês viajando para outros países a trabalho. A média hoje é conseguir ficar em casa pelo menos uma semana por mês, quando mato a saudade da minha filha e do meu marido. A maioria dos trabalhos são campanhas de moda para marcas de roupa e editoriais de moda em revistas. Desfile é algo que ainda é uma novidade para o mundo “plus size”.
'Preferem perder dinheiro por preconceito', diz ela sobre mercado para gordinhas no Brasil
Os cachês para as modelos “plus size” são equiparáveis aos das outras tops?
Não saberia dizer, pois não sei o cachê que outras modelos recebem. Só posso falar que tenho trabalhado muito nos últimos anos e, consequentemente, os ganhos também estão maiores.
Por que ainda há resistência das agências e das empresas e estilista em relação às modelos gordinhas?
Essa resistência permanece somente no Brasil. Acredito que isso aconteça por dois motivos. Primeiro, o preconceito. As pessoas ainda vivem aprisionadas à ditadura da magreza e ao culto aos corpos perfeitos, mesmo tendo que se submeter a loucuras para se chegar a isso. O segundo é a falta de visão de negócios de todos os setores dentro do mundo da moda brasileira. A consumidora existe, a demanda é inquestionável, porém, as pessoas preferem perder dinheiro e oportunidades de crescimento por preconceito.
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Ela nunca fez dieta, e diz que sempre foi feliz gordinha. 'Não perco tempo com paranoias', conta a top, muito requisitada no mercado americano.
Ana Paula Andrade Do EGO, no Rio
Fluvia Lacerda, modelo brasileira que faz sucesso no Exterior: 1,73m e manequim 48
Num mundo em que os padrões de beleza ainda se resumem a mulheres macérrimas - vide as tops da SPFW -, Fluvia Lacerda é exceção. A modelo, que ficou conhecida no meio da moda como Gisele Bündchen tamanho GG, mede 1,73m e veste 48. “Não me peso. Acho que é só um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a isso. Minha única preocupação é com a saúde”, conta ela, que faz parte do casting ”plus size" da agência Ford, que criou um departamento para as modelos mais "cheinhas", o Ford +.
Fluvia trabalha como modelo há sete anos, e lamenta o fato de que no Brasil não há mercado para ela. “O país ainda está atrasado no assunto. A demanda é inquestionável, mas há preconceito”. Com os cachês que já ganhou em campanhas e editoriais de moda, ela comprou um apartamento em Nova York, onde mora com o marido e a filha de nove anos, uma casa no México – “para as férias” - e uma na Austrália, país de seu parceiro. “A diferença do meu trabalho para o das modelos magras é que represento uma parte da população que até então estava oprimida, que era obrigada a trocar a sua felicidade por receitas fajutas de dietas malucas, medicamentos, cirurgias, entre outras coisas absurdas”, diz a modelo, fã de comidas brasileira, árabe e grega. “Nunca fiz uma dieta na vida. Não consigo me imaginar escrava dessas coisas”.
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Há quanto tempo está em Nova York?
FLUVIA LACERDA: Vim para Nova York há 14 anos para estudar inglês e outros idiomas. Meu sonho era ser tradutora. No entanto, diante das dificuldades financeiras que minha família enfrentava no Brasil, ao invés de estudar decidi correr atrás de trabalhos que pudessem me ajudar a mandar dinheiro para casa. Não suportava a ideia de minha família passar necessidades. Lavei chão de restaurante, fui babá e faxineira. Não tinha dinheiro para nada, comia macarrão instantâneo todo santo dia. Quando cheguei aos Estados Unidos, a vida não foi fácil.
Como começou a trabalhar como modelo "plus size"?
Comecei a trabalhar como modelo há uns sete anos. Fui descoberta dentro de um ônibus. Estava atravessando Manhattan quando uma mulher se aproximou e perguntou se eu já havia considerado a ideia de trabalhar como modelo "plus size". Achei que era piada, afinal, sempre acreditei que para ser modelo era necessário ser pele e osso. Ela então me deu o seu cartão, era editora de uma revista de moda, e me indicou algumas agências de modelos. Cheguei em casa e conversei com a minha família. Era algo inusitado, né? Meu marido me deu o maior apoio, acho que ele sempre foi o meu fã número 1 (risos). Fui a uma agência, tirei algumas fotos e disseram que me ligariam. E me ligaram. Em seguida, já assinei um contrato e, desde então, não parei de trabalhar. Hoje, minha história tem tido muita repercussão no Brasil, exatamente porque a ideia de ser modelo e gordinha ainda é algo bem fora do padrão estético e da cultura brasileira. E sabe o que é mais engraçado? Nunca mais vi a tal editora de moda. Mal sabe ela que foi responsável por mudar minha vida completamente.
Quanto você pesa?
Não me peso. Acho que é só mais um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a ele, e também ao número da roupa. Isso não representa nada em minha vida. Faço check-ups anuais com o mesmo médico desde o nascimento da minha filha, que hoje está com nove anos. Minha única preocupação é com a saúde. E como meus exames sempre estão limpos, para que me escravizar com a balança? É mito associarem gordinhos a doenças. Sou saudável, pratico atividade física regularmente, tenho alimentação saudável, não como porcarias. Acredito que mais do que cuidar do peso, as pessoas deveriam aprender a cuidar da saúde.
A modelo, que mora em NY, diz que nunca fez dieta, mas que tem alimentação saudável
Sempre foi “cheinha”? Nunca teve complexo por isso?
Sempre fui cheinha, mas nunca dei espaço para neuras entrarem na minha vida. Sempre vivi ocupada curtindo a vida e as oportunidades que Deus me deu. Minha mãe, que foi professora de Educação Física e bailarina profissional, sempre me fez praticar esportes, mas não com o intuito de cultuar o corpo, e sim visando a nossa saúde. Cresci pensando desta forma. A prioridade na minha vida é a minha saúde. Hoje, meu manequim é 48.
Já fez dietas malucas antes de virar modelo "plus size"?
É engraçado quando me perguntam isso, porque as pessoas não acreditam que nunca fiz uma dieta na vida. Não consigo me imaginar escrava dessas coisas, sabe? Contar os grãozinhos de arroz, viver de suco de melancia ou outras loucuras que as pessoas fazem. Sempre vai surgir uma dieta maluca aí para as pessoas seguirem, mas acho que está na hora das pessoas aprenderem a se amar como são e deixar de lado os comentários alheios. Não perca tempo com paranoias, vá se divertir com os amigos, coloque um biquíni e vá curtir o solzinho gostoso da praia. Ser feliz é o que importa nessa vida.
Como é a sua alimentação? Come tudo o que quer?
Tenho muita restrição a comida processada. Não como enlatados, empacotados, fast food, frituras, refrigerantes. Para mim, alimentação tem que estar mais próxima de sua forma original possível. Tenho a minha própria horta, e plantar já virou uma diversão em família. Venho estudando muito sobre agricultura holística, acho interessante aprender o quão distante hoje vivemos da realidade de uma alimentação natural. Como tudo que gosto, mas o que gosto não está entupido de aditivos químicos que podem danificar minha saúde. E volto a repetir: a prioridade é minha saúde. Portanto, minhas escolhas alimentares sempre são as melhores possíveis.
Fluvia ficou conhecida como a Gisele Bündchen tamanho GG. 'Fico lisonjeada'
Como surgiu o título de “Gisele Bündchen tamanho GG”?
Acredito que seja devido à sensualidade natural das brasileiras. Desde que comecei a trabalhar como modelo, fotógrafos e produtores começaram a comparar minhas caras e bocas com a modelo mais conhecida do Brasil. Foi algo engraçado e acabou pegando. Fico lisonjeada, pois acho a Gisele linda.
O que acha das modelos muito magras?
Todos nós temos uma genética particular e só nossa que devemos respeitar. Conheço modelos magras que comem muito bem e não engordam, assim como muitas que se matam em fazer dietas horríveis e não conseguem manter um corpo macérrimo. Acredito que o mais importante é o respeito ao nosso corpo, afinal, é o maior presente que Deus nos deu.
Acha que representa melhor a realidade das mulheres do que as modelos mais magras?
Devido ao número massivo de emails que recebo diariamente, acredito que as mulheres querem se libertar da escravidão emocional que é essa busca eterna a ideais de beleza que não refletem a maioria da nossa população. Acho que através do meu trabalho consigo expor o outro lado da moeda. A diferença do meu trabalho para o das modelos magras é que estou representando uma parte da população que até então estava oprimida, que era obrigada a trocar a sua felicidade por receitas fajutas de dietas malucas, medicamentos, cirurgias, entre outras coisas absurdas.
Fluvia recebe vários emails de mulheres. 'Padrão não reflete a maioria da população'
Faz exercícios físicos? Quais seus cuidados com a beleza? Pratico atividades físicas diariamente com uma personal trainner.Também faço ioga e, recentemente, comecei a natação. Aqui em Nova York, bicicleta é o meu meio de transporte.Além de fugir do trânsito, consigo apreciar a paisagem e ainda estar em constante atividade. Quando não estou trabalhando, dou uma folga para a pele e para o cabelo, e fico sem nada. Mas não saio de casa sem bloqueador solar, bebo muita água e uso muito hidratante, principalmente durante o inverno rigoroso de Nova York.
Quantos trabalhos em média você faz por mês? Também faz desfiles?
É difícil dar uma estimativa porque cada mês é diferente do outro. Já cheguei a ficar fora de casa por mais de um mês viajando para outros países a trabalho. A média hoje é conseguir ficar em casa pelo menos uma semana por mês, quando mato a saudade da minha filha e do meu marido. A maioria dos trabalhos são campanhas de moda para marcas de roupa e editoriais de moda em revistas. Desfile é algo que ainda é uma novidade para o mundo “plus size”.
'Preferem perder dinheiro por preconceito', diz ela sobre mercado para gordinhas no Brasil
Os cachês para as modelos “plus size” são equiparáveis aos das outras tops?
Não saberia dizer, pois não sei o cachê que outras modelos recebem. Só posso falar que tenho trabalhado muito nos últimos anos e, consequentemente, os ganhos também estão maiores.
Por que ainda há resistência das agências e das empresas e estilista em relação às modelos gordinhas?
Essa resistência permanece somente no Brasil. Acredito que isso aconteça por dois motivos. Primeiro, o preconceito. As pessoas ainda vivem aprisionadas à ditadura da magreza e ao culto aos corpos perfeitos, mesmo tendo que se submeter a loucuras para se chegar a isso. O segundo é a falta de visão de negócios de todos os setores dentro do mundo da moda brasileira. A consumidora existe, a demanda é inquestionável, porém, as pessoas preferem perder dinheiro e oportunidades de crescimento por preconceito.
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ela é linda!!!!acho que todas nós gordinhas deveriamos ter a alto estima assim,eleveda!!!!
ResponderExcluirpois não somos menos mulheres que as outras.....as vezes somos até mais!!!rsrs