a mulher e seu corpo? Parabens por este post....
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010h
ttp://papyds.blogspot.com/2010/01/comportamento-abaixo-ditadura-da.html
COMPORTAMENTO: ABAIXO A DITADURA DA MAGREZA!
Esse post é muito especial para mim e eu queria fazê-lo há muito tempo. Simplesmente a Alê leu meus pensamentos! Tenha certeza que vc tb pode ser assim "bem resolvida". Espero que gostem e que essas palavras, ao menos, te façam pensar! - ESCRITO POR PAULA NO BLOG ttp://papyds.blogspot.com/2010/01/comportamento-abaixo-ditadura-da.html
Quem nunca chegou numa loja (normalmente de marca famosa), viu uma calça maravilhosa e simplesmente não conseguiu levá-la porque não tinham o seu tamanho? Ou, se tinham, a forma era pequena demais? Quem nunca ficou “paquerando” aquele vestidinho da vitrine e nunca teve coragem de entrar na loja e perguntar se tinha o seu número pois simplesmente sabia que não tinha?! Levanta a mão aí quem nunca passou por uma infelicidade na hora de comprar uma roupa desejada. E quem nunca teve que se limitar a um determinado número de lojas com modelos grandes?
Pois é, meninas! Fiquem certas que essa infelicidade está com os seus dias contados. Depois de tanta especulação em pôr fim à ditadura esquelética - não só nas passarelas, mas em tudo o que seja relacionado ao mundo da moda - já estava na hora iniciar um movimento contra a magreza feminina e criar idéias autênticas e revolucionárias mesmo! Idéias que realmente valorizem as curvas da mulher brasileira, mostrando a sua abundância em charme e estilo. Do jeito que ela realmente é! Isso por quê mulher brasileira é assim: tem bundão, pernão, coxão....
Mas tomar esta consciência e torná-la um costume não é fácil. A mulher precisa, antes de qualquer coisa, estar bem consigo mesma. Precisa se assumir e ser feliz com isso, antes de tudo. Como experiência própria, antes de cair na real e aceitar meu corpo, minha estrutura física, fiz mil dietas, tomei remédios, malhei horrores na academia [lembro-me que já passei 4 horas malhando feito uma louca – literalmente]. Perdi 15 kg, mas não adiantou nada, pq assim que parei de malhar feito uma condenada, voltei a comer tudo de novo e engordei 10 dos 15 kg que eu havia perdido. Tudo isso pra me tornar alguém que eu não desejava ser, que nunca fui e nunca serei. Saúde e auto estima estavam na escala do zero.
Num certo dia daqueles DDD [domingo dia depressivo] estava eu em casa assistindo TV num canal desses ai qualquer [não me ligo muito nisso] e de repente a apresentadora anunciou que logo mais haveria a entrevista com a modelo brasileira “Plus Size” [eu lá sabia o que era isso?], Fulvia Lacerda, que foi descoberta em uma praça de Nova York onde morava, trabalhava como babá mas hoje é uma top model muito requisitada, para os tamanhos GG. Daí então você já percebeu o que é ser uma modelo “plus size” né? Sim!!! E uma modelo gordinha e com muito estilo. Como grande parte da população americana é formada por gordos e obesos (sim, essas mulheres perfeitas que você vê por ai são minoria!!!!), esse tipo de modelo "plus size" é muito procurado.Para dar aquele empurrãozinho às fofinhas de plantão, Fulvia afirmou que nunca se sentiu mal por ser "cheinha" e alerta que não é necessário ser magrela para ser bela e ganhar dinheiro com a beleza. [wow]
Bom, na verdade sabemos que aqui no Brasil isso não é tão fácil e nem tão divulgado, o que ainda deixa muitas mulheres tímidas em assumir seu corpo e ao seu excesso de gostosura. Mas também o mundo da moda muitas vezes não colabora e faz com que no Brasil, este tipo de mercado obedeça ao mesmo padrão dos demais [ou seja, o da secura]. As marcas do segmento high fashion fazem roupas até no máximo tamanho 44, e olhe lá. A loja Zara é uma boa exceção, pois o G de lá é realmente G! Os grandes magazines, como Renner e Riachuelo, são um pouco mais democráticos, tanto no preço quanto na numeração, que atende até o 46/48, mesmo assim com ressalvas. A C&A, apesar de oferecer numerações grandes, a forma das roupas é pequena. Além disso, é preciso se dirigir às lojas/setores especializados [para gordos e que geralmente têm modelos cafonérrimos!...que discriminação! aff].
Uma outra coisa que sempre me irrita, em manuais de estilo ou entrevistas sobre moda na mídia, são os conselhos do tipo “corretivo”: ”Se você está acima do peso, procure emagrecer! Esconda sua barriguinha! Enquanto isso, use roupas de tecidos leves e soltos, que não marcam o corpo”. Embutido nesse discurso está a mensagem de que você só será chique e bonita se for magra, e até lá, deve camuflar seus pneuzinhos sob uma boa quantidade de pano. [aff me poupe, usar Bruca? Tô fora!]
Então me diga: Qual foi a última vez que você viu um mulherão desses, com curvas voluptuosas, na capa de uma revista de moda?[difícil responder, né?].
Pesquisando mais ainda sobre a situação das modelos “Plus size”, encontrei uma matéria muito legal com a imagem acima que mostra sete belas modelos com vários centímetros a mais de seios, coxas, cintura e quadris - totalmente fora das medidas desnutridas das modelos de 90 de busto, 60 de cintura, 90 de quadril -, não foi publicada na capa, mas sim na seção de saúde da revista Glamour norte-americana. E mesmo não tendo sido capa [como era o propósito da autora, na época], eu diria que é um marco no mercado de revistas femininas. A foto ilustra um manifesto em que a publicação assume o compromisso de mostrar, a partir de agora e de forma consistente e clara mais mulheres curvilíneas e lindas da mesma forma ou muito mais até do que aquelas modelos esqueléticas com cara de que não come há meses.
A autora da matéria, Genevieve Field, conta que tudo começou em setembro, quando a foto de uma modelo plus size, também nua, começou a receber muitos comentários no site da Glamour. Isso chamou a atenção da equipe, levando à uma inevitável pergunta: se existe uma legião de mulheres acima do peso considerado “normal” e elas manifestam o desejo de se verem representadas na mídia e na moda, porque são sumariamente ignoradas?
“Em primeiro lugar existe o problema do tamanho das roupas. A maior parte dos estilistas de ponta, não fabrica roupas maiores do que 42″, explica Genevieve Field. E a razão disso, apontada por uma pessoa que faz pesquisa de mercado, é simples: puro preconceito.
Mas mesmo que mais estilistas se disponham a aumentar a numeração de suas peças, ainda existe a questão do mostruário. É que as peças fotografadas pela imprensa são confeccionadas em tamanho…36/38!
Enquanto muitas mulheres escreveram para a Glamour para demonstrar o apreço por aquela imagem de mulher “real”, outras fizeram críticas duras, dizendo que a revista estaria estimulando hábitos pouco saudáveis e até a obesidade. Na minha opinião, isso demonstra claramente a neurose de uma sociedade obcecada pela aparência da magreza doentia.
Uma foto como esta, com mulheres bonitas que assumem suas formas com alegria e sensualidade, não causa mais do que o aumento da auto-estima. A saúde é importante e deve ser cuidada, não importa aonde caia o ponteiro da balança. Mas, uma gordinha de bem com seu corpo pode ser muito mais saudável do que uma magricela que se entope de remédios e se priva de alimentos.
Outro exemplo interessante de valorização da mulher real, padrão brasileiro, é o que a marca DOVE tem feito. Em 2004, eles lançaram uma campanha publicitária muito interessante, a "Campanha pela beleza real", que teve início na Europa e espalhou-se pelo mundo. Poucas marcas arriscaram-se assim para fazer propagandas com gordinhas e mulheres de verdade como a Dove sempre faz! O novo filme da campanha chamado "Sob Pressão" agora preocupa-se com as mulheres do futuro: as crianças. Eles aconselham as mães a conversarem com os filhos antes que a indústria da beleza o faça. Acho que também é nosso dever começar a quebrar esse padrão agora para proteger as futuras gerações.
Espero que um dia você e todas as mulheres realmente percebam que a sensualidade, na verdade, é muito mais do que uma roupa ou um estereótipo de beleza. Ela é uma atitude, está na essência, na personalidade de uma mulher...no jeito de ser MULHERZINHA de ser. A postura é fundamental para que ela seja considerada sexy. Tendo a atitude coerente, o próximo passo é pensar no tipo de roupa que combina com ela e que valoriza o seu corpo.Por isso, se você está ai agora deprê achando que nada fica bem em você, ou esta se achando feia por estarum pouco ou até muito acima do peso considerado "normal", na boa... depois de ler este post [e se preferir pesquisar mais sobre o tema, eu aconselho], levanta, sacude a poeira e dê a volta por cima! Seja você mesma e assim conquistará o mundo!
Pesquise:
Site da Campanha da Dove
Flúvia Lacerda - Site Oficial
Mulherzinha no Twitter! @mulherzinha_
gosto de texo que afinam com meus pensamentos. SOMOS CORPOS PENSANTES E PESSOAS FELIZES
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COMPORTAMENTO: ABAIXO A DITADURA DA MAGREZA!
Quem nunca chegou numa loja (normalmente de marca famosa), viu uma calça maravilhosa e simplesmente não conseguiu levá-la porque não tinham o seu tamanho? Ou, se tinham, a forma era pequena demais? Quem nunca ficou “paquerando” aquele vestidinho da vitrine e nunca teve coragem de entrar na loja e perguntar se tinha o seu número pois simplesmente sabia que não tinha?! Levanta a mão aí quem nunca passou por uma infelicidade na hora de comprar uma roupa desejada. E quem nunca teve que se limitar a um determinado número de lojas com modelos grandes?
Pois é, meninas! Fiquem certas que essa infelicidade está com os seus dias contados. Depois de tanta especulação em pôr fim à ditadura esquelética - não só nas passarelas, mas em tudo o que seja relacionado ao mundo da moda - já estava na hora iniciar um movimento contra a magreza feminina e criar idéias autênticas e revolucionárias mesmo! Idéias que realmente valorizem as curvas da mulher brasileira, mostrando a sua abundância em charme e estilo. Do jeito que ela realmente é! Isso por quê mulher brasileira é assim: tem bundão, pernão, coxão....
Mas tomar esta consciência e torná-la um costume não é fácil. A mulher precisa, antes de qualquer coisa, estar bem consigo mesma. Precisa se assumir e ser feliz com isso, antes de tudo. Como experiência própria, antes de cair na real e aceitar meu corpo, minha estrutura física, fiz mil dietas, tomei remédios, malhei horrores na academia [lembro-me que já passei 4 horas malhando feito uma louca – literalmente]. Perdi 15 kg, mas não adiantou nada, pq assim que parei de malhar feito uma condenada, voltei a comer tudo de novo e engordei 10 dos 15 kg que eu havia perdido. Tudo isso pra me tornar alguém que eu não desejava ser, que nunca fui e nunca serei. Saúde e auto estima estavam na escala do zero.
Num certo dia daqueles DDD [domingo dia depressivo] estava eu em casa assistindo TV num canal desses ai qualquer [não me ligo muito nisso] e de repente a apresentadora anunciou que logo mais haveria a entrevista com a modelo brasileira “Plus Size” [eu lá sabia o que era isso?], Fulvia Lacerda, que foi descoberta em uma praça de Nova York onde morava, trabalhava como babá mas hoje é uma top model muito requisitada, para os tamanhos GG. Daí então você já percebeu o que é ser uma modelo “plus size” né? Sim!!! E uma modelo gordinha e com muito estilo. Como grande parte da população americana é formada por gordos e obesos (sim, essas mulheres perfeitas que você vê por ai são minoria!!!!), esse tipo de modelo "plus size" é muito procurado.Para dar aquele empurrãozinho às fofinhas de plantão, Fulvia afirmou que nunca se sentiu mal por ser "cheinha" e alerta que não é necessário ser magrela para ser bela e ganhar dinheiro com a beleza. [wow]
Bom, na verdade sabemos que aqui no Brasil isso não é tão fácil e nem tão divulgado, o que ainda deixa muitas mulheres tímidas em assumir seu corpo e ao seu excesso de gostosura. Mas também o mundo da moda muitas vezes não colabora e faz com que no Brasil, este tipo de mercado obedeça ao mesmo padrão dos demais [ou seja, o da secura]. As marcas do segmento high fashion fazem roupas até no máximo tamanho 44, e olhe lá. A loja Zara é uma boa exceção, pois o G de lá é realmente G! Os grandes magazines, como Renner e Riachuelo, são um pouco mais democráticos, tanto no preço quanto na numeração, que atende até o 46/48, mesmo assim com ressalvas. A C&A, apesar de oferecer numerações grandes, a forma das roupas é pequena. Além disso, é preciso se dirigir às lojas/setores especializados [para gordos e que geralmente têm modelos cafonérrimos!...que discriminação! aff].
Uma outra coisa que sempre me irrita, em manuais de estilo ou entrevistas sobre moda na mídia, são os conselhos do tipo “corretivo”: ”Se você está acima do peso, procure emagrecer! Esconda sua barriguinha! Enquanto isso, use roupas de tecidos leves e soltos, que não marcam o corpo”. Embutido nesse discurso está a mensagem de que você só será chique e bonita se for magra, e até lá, deve camuflar seus pneuzinhos sob uma boa quantidade de pano. [aff me poupe, usar Bruca? Tô fora!]
Então me diga: Qual foi a última vez que você viu um mulherão desses, com curvas voluptuosas, na capa de uma revista de moda?[difícil responder, né?].
Pesquisando mais ainda sobre a situação das modelos “Plus size”, encontrei uma matéria muito legal com a imagem acima que mostra sete belas modelos com vários centímetros a mais de seios, coxas, cintura e quadris - totalmente fora das medidas desnutridas das modelos de 90 de busto, 60 de cintura, 90 de quadril -, não foi publicada na capa, mas sim na seção de saúde da revista Glamour norte-americana. E mesmo não tendo sido capa [como era o propósito da autora, na época], eu diria que é um marco no mercado de revistas femininas. A foto ilustra um manifesto em que a publicação assume o compromisso de mostrar, a partir de agora e de forma consistente e clara mais mulheres curvilíneas e lindas da mesma forma ou muito mais até do que aquelas modelos esqueléticas com cara de que não come há meses.
A autora da matéria, Genevieve Field, conta que tudo começou em setembro, quando a foto de uma modelo plus size, também nua, começou a receber muitos comentários no site da Glamour. Isso chamou a atenção da equipe, levando à uma inevitável pergunta: se existe uma legião de mulheres acima do peso considerado “normal” e elas manifestam o desejo de se verem representadas na mídia e na moda, porque são sumariamente ignoradas?
“Em primeiro lugar existe o problema do tamanho das roupas. A maior parte dos estilistas de ponta, não fabrica roupas maiores do que 42″, explica Genevieve Field. E a razão disso, apontada por uma pessoa que faz pesquisa de mercado, é simples: puro preconceito.
Mas mesmo que mais estilistas se disponham a aumentar a numeração de suas peças, ainda existe a questão do mostruário. É que as peças fotografadas pela imprensa são confeccionadas em tamanho…36/38!
Enquanto muitas mulheres escreveram para a Glamour para demonstrar o apreço por aquela imagem de mulher “real”, outras fizeram críticas duras, dizendo que a revista estaria estimulando hábitos pouco saudáveis e até a obesidade. Na minha opinião, isso demonstra claramente a neurose de uma sociedade obcecada pela aparência da magreza doentia.
Uma foto como esta, com mulheres bonitas que assumem suas formas com alegria e sensualidade, não causa mais do que o aumento da auto-estima. A saúde é importante e deve ser cuidada, não importa aonde caia o ponteiro da balança. Mas, uma gordinha de bem com seu corpo pode ser muito mais saudável do que uma magricela que se entope de remédios e se priva de alimentos.
Outro exemplo interessante de valorização da mulher real, padrão brasileiro, é o que a marca DOVE tem feito. Em 2004, eles lançaram uma campanha publicitária muito interessante, a "Campanha pela beleza real", que teve início na Europa e espalhou-se pelo mundo. Poucas marcas arriscaram-se assim para fazer propagandas com gordinhas e mulheres de verdade como a Dove sempre faz! O novo filme da campanha chamado "Sob Pressão" agora preocupa-se com as mulheres do futuro: as crianças. Eles aconselham as mães a conversarem com os filhos antes que a indústria da beleza o faça. Acho que também é nosso dever começar a quebrar esse padrão agora para proteger as futuras gerações.
Espero que um dia você e todas as mulheres realmente percebam que a sensualidade, na verdade, é muito mais do que uma roupa ou um estereótipo de beleza. Ela é uma atitude, está na essência, na personalidade de uma mulher...no jeito de ser MULHERZINHA de ser. A postura é fundamental para que ela seja considerada sexy. Tendo a atitude coerente, o próximo passo é pensar no tipo de roupa que combina com ela e que valoriza o seu corpo.Por isso, se você está ai agora deprê achando que nada fica bem em você, ou esta se achando feia por estarum pouco ou até muito acima do peso considerado "normal", na boa... depois de ler este post [e se preferir pesquisar mais sobre o tema, eu aconselho], levanta, sacude a poeira e dê a volta por cima! Seja você mesma e assim conquistará o mundo!
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Flúvia Lacerda - Site Oficial
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