DANIELE HIPOLITO TAMBÉM SE RENDE A LIPO E GERA POLÊMICA ESPORTIVA
Quando voltou das férias após mais um exaustivo ciclo olímpico, em janeiro, Daniele Hypolito percebeu que havia algo errado com seu corpo. Com 24 anos e três Olimpíadas no currículo, ela já estava acostumada ao esforço extra para acabar com os quilinhos a mais adquiridos nos momentos de lazer. No entanto, desta vez, a malhação e a boca fechada não resolveram o problema. A experiente atleta resolveu então radicalizar. Partiu para uma lipoaspiração que acabou com as gordurinhas no abdômen e lhe trouxe de volta algo fundamental para competir: a autoestima.
Daniele fez a cirurgia no início de maio. Ela não fala em números, mas garante que os momentos de desconforto durante os treinos - recém-operada, a pele tende a se esticar - têm valido a pena.
- Achei que seria uma solução boa para mim, então segui minha cabeça e procurei as pessoas certas. Meu médico disse que, se não precisasse fazer nada, ele ia falar. Tive total apoio da minha família, que é o mais importante. Tem pessoas que vão concordar, tem pessoas que não vão. Mas o importante é a pessoa se sentir bem, independentemente de ser atleta ou não - afirma.
Daniele diz ter feito o procedimento pensando em seu desempenho na ginástica. No entanto, para João de Moraes Prado Neto, presidente da filial regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração traz mais resultados estéticos do que esportivos.
- Se você tem uma atleta que apresenta gordura localizada, ela pode fazer (uma lipoaspiração) sem problemas. Mas a cirurgia vai remover 200mg, 300mg de gordura. Isso não faz diferença em relação à performance - explica.
Algumas atletas não têm pudor ao assumir que foram para a sala de cirurgia por causa da vaidade. Um exemplo é a jogadora Virna, do vôlei. A potiguar, que colocou silicone em 2000, não descarta outros procedimentos no futuro.
- Só não pode virar uma dependência. Tem mulheres que vivem querendo mudar. Neste caso, o problema é interno, vira uma doença. Se for só um ajuste, que vai fazer você se sentir melhor, por que não?
Juliana Veloso quis ficar menos 'popozuda'
Também há nove anos, a saltadora Juliana Veloso fez um procedimento pouco usual. Insatisfeita com o tamanho de seu bumbum, decidiu fazer uma lipoaspiração para deixá-lo menor e não chamar tanta atenção.
- Dizem que anatomicamente poderia fazer alguma diferença para o meu esporte, mas no meu caso eu fiz porque não me sentia bem. O médico não queria tirar, mas eu não aguentava mais as piadinhas na rua, o fato de me identificarem em competições internacionais como “aquela do bundão” - lembra.
A atleta, que dará à luz Pedro até o fim deste mês, tentará, apenas com dieta e exercícios, acabar com os 14kg adquiridos por causa da gravidez.
- Eu só faria uma cirurgia depois de ter esgotado todas as minhas possibilidades. Sou contra fazer isso só para emagrecer, ainda mais para atletas. Temos que tomar cuidado, porque esse tipo de procedimento está ficando muito banalizado. É uma cirurgia e tem seus riscos - alerta.
Postado por tipos de doenças às 09:38
Daniele fez a cirurgia no início de maio. Ela não fala em números, mas garante que os momentos de desconforto durante os treinos - recém-operada, a pele tende a se esticar - têm valido a pena.
- Achei que seria uma solução boa para mim, então segui minha cabeça e procurei as pessoas certas. Meu médico disse que, se não precisasse fazer nada, ele ia falar. Tive total apoio da minha família, que é o mais importante. Tem pessoas que vão concordar, tem pessoas que não vão. Mas o importante é a pessoa se sentir bem, independentemente de ser atleta ou não - afirma.
Daniele diz ter feito o procedimento pensando em seu desempenho na ginástica. No entanto, para João de Moraes Prado Neto, presidente da filial regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração traz mais resultados estéticos do que esportivos.
- Se você tem uma atleta que apresenta gordura localizada, ela pode fazer (uma lipoaspiração) sem problemas. Mas a cirurgia vai remover 200mg, 300mg de gordura. Isso não faz diferença em relação à performance - explica.
Algumas atletas não têm pudor ao assumir que foram para a sala de cirurgia por causa da vaidade. Um exemplo é a jogadora Virna, do vôlei. A potiguar, que colocou silicone em 2000, não descarta outros procedimentos no futuro.
- Só não pode virar uma dependência. Tem mulheres que vivem querendo mudar. Neste caso, o problema é interno, vira uma doença. Se for só um ajuste, que vai fazer você se sentir melhor, por que não?
Juliana Veloso quis ficar menos 'popozuda'
Também há nove anos, a saltadora Juliana Veloso fez um procedimento pouco usual. Insatisfeita com o tamanho de seu bumbum, decidiu fazer uma lipoaspiração para deixá-lo menor e não chamar tanta atenção.
- Dizem que anatomicamente poderia fazer alguma diferença para o meu esporte, mas no meu caso eu fiz porque não me sentia bem. O médico não queria tirar, mas eu não aguentava mais as piadinhas na rua, o fato de me identificarem em competições internacionais como “aquela do bundão” - lembra.
A atleta, que dará à luz Pedro até o fim deste mês, tentará, apenas com dieta e exercícios, acabar com os 14kg adquiridos por causa da gravidez.
- Eu só faria uma cirurgia depois de ter esgotado todas as minhas possibilidades. Sou contra fazer isso só para emagrecer, ainda mais para atletas. Temos que tomar cuidado, porque esse tipo de procedimento está ficando muito banalizado. É uma cirurgia e tem seus riscos - alerta.
Postado por tipos de doenças às 09:38
FONTE:
Marcadorhttp://tiposdedoencass.blogspot.com/2009/08/lipoaspiracao-da-ginasta-daniele.htmles: Esportes
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