CIRURGIAS PLASTICAS...FAZER OU NÃO FAZER???


UM TEXTO QUE QUESTIONA AS CIRUGIAS PLÁSTICAS?


22/08/2009 - 18:36
Adalgisa trai o próprio passado: ela era contra cirurgias plásticas


Em 13 de julho de 2008, à Folha de S. Paulo, a miss Brasil 1958 Adalgisa Colombo disse que era totalmente contrária a cirurgias plásticas em misses e candidatas a título de miss. Em 21 de agosto de 2009, ao portal
Terra, Adalgisa, Gigá, Dagô, cospe na própria história e dá outra versão, influenciada pelas chantagens da gangue de Evandro Hazzy.Para Adalgisa, “ter que fazer cirurgia plástica” é cair no conto-do-vigário de cirurgiões plásticos inescrupulosos e coordenadores falsários. Usar os mesmos recursos de venezuelanas, ucranianas, etc. é transformar nossas misses de hoje em verdadeiras Florences Griffith Joyner da impunidade missológica nacional. Florence, corredora americana, morreu de cancer em 1998 ao descobrir tardiamente que tomara anabolizantes para conseguir os resultados que conseguiu nas Olimpiadas de Verão de Seul, dez anos antes. E, onze anos após o passamento de Flo-Jo, a gaúcha Bruna Felisberto foi vítima de uma plástica mal-feita no nariz. Chamaram-na de todos os adjetivos aqui impublicáveis.Adalgisa Colombo nunca conheceu Marion Jones. No mesmo ano que Natália Guimarães QUASE trouxe o título de Miss Universo para este país que, segundo Herbert Vianna, “alguém (que não foi a Demi Lovato, a Miley Cyrus, a Selena Gomez e os Jonas Brothers cantando em clipe ambientalista do Disney Channel) te disse um dia que era nosso”, a corredora americana admitiu ter participado dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, sob o efeito de esteróides anabolizantes e devolveu TODAS as suas medalhas ao Comitê Olímpico Internacional (COI).Jones conquistou três ouros e dois bronzes dopada, foi punida pelo Comitê Olímpico de seu país e anunciou o fim de sua carreira. Por aqui, Natália Anderle, Larissa Costa e n misses estaduais são as Marions Jones da fraude siliconada que credencia representantes brasileiras à derrota em concursos internacionais. Dagô é complascente com esses crimes ao defender a transformação de misses em anteprojetos eleitoreiros-direitistas de Flo-Jos ou Marions, respaldados pelo monopólio da Globo.Gigá defende a impunidade de misses estaduais para que estas não percam as suas coroas mesmo sabendo que posaram nuas contra os seus regulamentos. Em 2004, a então Miss United States Teen Kari Ann Peniche foi destituída por ter posado para a revista Playboy a dez dias do fim de seu reinado, quando as fotos já tinham sido publicadas. Em 2009, Michelle Fernandes da Costa, miss Pernambuco que participou de uma gincana do monopólio de Hannah Montana (não é o No Limite!), não recebeu qualquer tipo de punição de seu coordenador, Miguel Braga, por ter desnudado sua pele e exposto seus poros e suas ancas e curvas axilares, púbianas-vaginais-reprodutivas e amamentadoras-mamárias nas páginas da edição brasileira da mesma publicação, pertencente ao grupo Abril-Naspers.Adalgisa, que já assumiu ter feito plásticas para manter a aparência presente na matéria do Terra, nunca conheceu Kari Ann Peniche.Adalgisa não conhece a história de Vanessa Williams do Ugly Betty.Nem de Tara Conner.Nem de Katie Rees.Nem de ninguém.Porque, nesta terra de gigantes, ninguém é cidadão.

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