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Mostrando postagens de agosto, 2010

Mau hábito alimentar requer campanhas

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A imagem do Brasil como um país desigual não se sustenta apenas em pesquisas acadêmicas. Uma simples observação nas grandes cidades leva a esta constatação. Tem havido melhorias na má distribuição da renda, mas a redução das desigualdades é um processo lento, pois ele depende de fatores de longa maturação, como o nível de instrução da população. Outra imagem clássica do Brasil é a de um país de famélicos. A subnutrição pátria está retratada na literatura, na música, na poesia. Há obras-primas inspiradas no sofrimento do nordestino em períodos de seca, por exemplo. Como não poderia deixar de ser, a fome costuma ser tema explorado em certo discurso político. A subnutrição, principalmente a infantil, ainda é problema, embora já tenha sido mais grave. Neste ponto, porém, pesquisas e estudos têm sido menos pessimistas que políticos e artistas. O candidato Luís Inácio Lula da Silva levantou, na campanha de 2002, a bandeira do combate à fome. Sensato, aparece no doc

A evolução da beleza

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Das Vénus da Pré-História à moda dos nossos dias, o corpo engordou, emagreceu, voltou a engordar e, num ápice, ficou anorético. Uma pequena história da beleza Anabela Natário (www.expresso.pt) 17:50 Segunda feira, 30 de Agosto de 2010 O artista agarrou num pequeno pedaço de calcário poroso e esculpiu uma mulher, talvez a sua ou uma outra da tribo. Fez o que viu ou imaginou a seu gosto? Provavelmente, porque foi há 22 ou 24 mil anos, inspirou-se no modelo mais próximo e comum. Somos, então, levados a pensar que, na Idade da Pedra, um corpo feminino belo era gordo, de seios enormes, ventre proeminente e ancas roliças. Bem, nesta época, dizem os especialistas, o olhar masculino era mais atraído pelo mistério da fertilidade... A escultura de 11 centímetros do ilustre desconhecido, desenterrada em 1908, na Áustria, recebeu o nome de Vénus de Willendorf. Desde essa data, inúmeras estatuetas semelhantes foram sendo descobertas, dos Pirenéus à Sibéria, mostrando aquilo que

Uma nova geração de narcisistas

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Os jovens exigem de si e dos outros nada menos que a beleza absoluta. Até onde isso pode levar? Martha Mendonça. Colaborou Maurício Meireles Foi em março do ano passado, pouco antes de o verão terminar, que o estudante paulistano F., de 16 anos, tomou a decisão: não haveria mais luz em seu banheiro. Ele não queria ver o próprio rosto refletido no espelho. Detestava sua imagem. Havia quase um ano que ele reclamava com a mãe, advogada, sobre suas “rugas” – pequenas linhas de expressão no canto dos olhos, praticamente imperceptíveis. “Meu filho sempre foi bonito, alvo de elogios de todos”, diz ela. “Mas, adolescente, começou a inventar imperfeições.” O estudante queria fazer tratamentos para ficar com a pele (que nem sequer tinha espinhas) “completamente lisa”. Implicava com os poros do rosto. Quando ele retirou as lâmpadas do banheiro, a mãe o levou a uma dermatologista, que acabou atuando mais como psicóloga do que em sua própria especialidade. “Receitei uns sabonetes para

Cirurgias plásticas devem fazer parte do pacote de casamento?

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58% das noivas da Inglaterra e cerca de 39% dos noivos estão dispostos a fazer uma cirurgia plástica ou outro procedimento estético, como preparativo para o casamento. As informações são de um site inglês – Goodsurgeonguide.co.uk – coordenado por Christiana Clogg, que perguntou a 512 casais, se eles estavam considerando fazer algum procedimento estético antes do dia de seu casamento. Os resultados também revelaram que 11% das mulheres e 9% dos homens que participaram da pesquisa já haviam feito alguma intervenção cirúrgica. Os procedimentos considerados para antes “do grande dia” pelos pesquisados incluiam aplicação da toxina botulínica, implante de silicone para aumento das mamas, clareamento dental, lipoaspiração, dentre outros. Segundo a coordenadora do site, como o casamento é o dia mais importante da vida de muitos homens e mulheres, é normal que um grande número de pessoas queira que tudo esteja perfeito, incluindo a própria aparência. Ainda segundo Clogg, a razão mais c

O paciente deve ser informado que os maiores riscos da lipoaspiração são tromboses e embolias

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Se você digitar, hoje, lipoaspiração no Google, verá diversas notícias associando o procedimento a complicações e até mesmo ao falecimento de alguns pacientes. Nos últimos anos, problemas durante a realização desta cirurgia têm ocupado espaço na mídia, em todo o País. "Na verdade, não existe uma cirurgia mais arriscada do que outra, nem mesmo as cirurgias plásticas. A lipoaspiração está sujeita às mesmas complicações que qualquer outro procedimento cirúrgico", explica Ruben Penteado, cirurgião plástico, diretor do Centro de Medicina Integrada. Após mais de trinta anos de aplicação da técnica, a lipoaspiração está consolidada no Brasil. As estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, SBCP, indicam a realização de 90.000 lipoaspirações por ano. "Precisamos avançar nas questões que garantam maior segurança à realização do procedimento, o que necessariamente passa por uma melhor qualificação dos profissionais", destaca o médico. Problemas com

Aumenta a obesidade infantil no Brasil

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O paradoxo da sociedade contemporânea: Anorexia X Obesidade Estudo verificou que crianças podem sofrer sérios danos à saúde devido ao excesso de peso. Quando estão acima do peso ideal e apresentam gordura abdominal, o risco de futuramente terem problemas cardiovasculares é aumentado. Além disso, podem apresentar enfraquecimento ósseo, o que acarreta em maior chance de fraturas. A pesquisa foi publicada no Journal of Bone and Mineral Research. As avaliações aconteceram com 140 crianças com idade de 7 a11 anos, as quais não tinham o hábito de freqüentemente praticar exercícios físicos. Os resultados apontaram que 30% destas eram propensas a ter diabetes, pois tinham algum problema com a regulação de açúcar no sangue. Já 5% apresentavam menos massa óssea, mas isso, segundo especialistas, devido ao acúmulo de gordura na região do abdômen. Fato comum em crianças com pré-diabetes. Os médicos afirmam que é durante a infância o melhor período para se aumentar a força dos ossos, o q

Anorexia aos 11 anos

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A paulistana Fernanda Eleutério fala sobre o drama da doença na infância. Aos 19 anos, está recuperada e é estudante de enfermagem Aline Ribeiro RECUPERADA Fernanda teve anorexia aos 11 anos (foto à esq.). Hoje, com 19 (à dir.)Eu era uma criança gordinha. Tinha menos de 1,50 metros e pesava quase 60 quilos. Na escola, me chamavam de baleia, barril... Sempre fui traumatizada com isso. As crianças têm preconceito com o diferente. Aí você mesma acaba se diferenciando dos outros, se distanciando. Me sentia invisível na infância. Eu tinha uma única amiga. Eu era gordinha e ela era muito magra. Acho que por isso nos aproximamos. Os outros colegas não conviviam com opostos. Eu tinha 11 anos e, nas férias de janeiro, decidi que queria fazer alguma coisa para emagrecer. Meu prato passou a ficar cheio. Mas cheio de alface. No começo, meus pais pensavam: “nossa filha está fazendo regime, que coisa boa”. Quando eu perdi muito peso, começaram a ficar desesperados.

A anorexia chegou ao universo infantil.

Prevenção da anorexia: o exemplo é tudo A anorexia chegou ao universo infantil. O que os pais devem fazer (e evitar) para que seus filhos se livrem da obsessão pela magreza Aline Ribeiro A doença psiquiátrica que mais mata no mundo está rondando as crianças. Conhecida por acometer adolescentes e jovens entre 12 e 20 anos, a anorexia – um distúrbio da mente com reflexos severos para o corpo – começa a ficar mais presente no universo infantil. Suas causas são diversas: de fatores genéticos à pressão dos coleguinhas, da mídia e do próprio modelo dentro de casa. Os especialistas afirmam que, por trás do distúrbio nos pequenos, frequentemente há pais neuróticos com a aparência e a alimentação. ÉPOCA consultou duas profissionais que trabalham com o tema, a endocrinopediatra Louise Cominato, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, e a psicanalista Ana Paula Gonzaga, coordenadora da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (CEPPAN). Elas listaram 12

Pesquisa global aponta que o Brasil é o 3º país que mais realiza cirurgias plásticas

26/08/2010 - 15:33 Cristiana Arcangeli O Brasil é o 3º país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). No ranking, nosso país perde apenas para os Estados Unidos e China, que ocupam, respectivamente, 1º e 2º lugar. Mas por que o Brasil está numa posição tão avançada? Quais as cirurgias mais buscadas por aqui? As pessoas estão optando por procedimentos estéticos por vaidade ou necessidade? Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com dois médicos, especialistas em cirurgia plástica. De acordo com o cirurgião plástico André Eyler, o Brasil ocupa essa posição, porque é um país muito grande em termos populacionais. Mas além disso, é uma região tropical, onde as pessoas se expõe mais e culturalmente valorizam a beleza. Entre os procedimentos cirúrgicos mais procurados, a pesquisa global realizada pela Isaps aponta que a lipoaspiração está em 1º lugar, com 18,8% das procuras, segui

Emagrecimento pode ser emocional

LEIAM E TIREM SUAS CONCLUSÕES FONTE http://blog.comportamentomagro.com.br/2010/08/metodo-de-emagrecimento-visa-o-lado-emocional/ A obesidade é, atualmente, descrita como uma doença ou causadora de doença. Infelizmente, as duas coisas são verdadeiras.Cada vez mais pesquisas comprovam que a obesidade é a grande causadora de sérios problemas para as pessoas. Os principais e mais preocupantes, são: a pressão alta, diabetes, doenças do coração e infarto. Além de efeitos físicos, o sofrimento emocional é também uma das partes mais dolorosas desse processo, principalmente pela importância que a sociedade impõe atualmente sobre a beleza do corpo: e um corpo magro! O fato é que a maioria das pessoas que sofrem com problemas de peso já passaram pela clássica situação do efeito sanfona, criando assim uma questão fatal: porque será que é tão difícil manter-se magro? A resposta para isso vem de um fator importantíssimo: todo comportamento alimentar envolve questões físicas e emocionais, send

Tamanho G - O desafio na busca de roupas

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Por Vila Fashion Alcione Ribeiro, blogueira do "Poderosas Gordinhas". Escolher roupas sempre é um desafio para os tamanhos grandes. Publicidade Katiúscia Barros, colunista do site "Gordinhas Lindas", afirma que o preconceito não está somente nas pessoas, mas, inclusive, em marcas de roupas especializadas em tamanhos grandes. "Por incrível que pareça, hoje enfrentamos preconceito de algumas das próprias grifes que trabalham com moda GG. Eles querem padronizar plus size como 42-44, o que é um absurdo! Uma 'plus size' é a partir do 46, tem porte altivo, altura mínima de 1,70. Como uma mulher GG acima do 48 vai se enxergar em um modelo 42 ou 44?", diz Janaína Calaça, blogueira do "Gordinhas Lindas", que há 11 meses faz trabalhos como modelo mas garante que já perdeu muita vaga por causa da sua forma e do seu tamanho 46. "Eles querem 42-44", conta. A pedagoga Luciana Almeida vê uma dificuldade enorme em achar roupas que

Modelos plus size e Marc Jacobs para mulheres maiores

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Modelo 'plus size' Fluvia Lacerda com Jô Soares A modelo 'plus size' Fluvia Lacerda, da agência Elite EUA, é uma das convidadas do Programa do Jô desta quarta-feira, 24. Além de falar da carreira, a modelo, hoje uma das mais procuradas para estrelar campanhas não só para gordinhas, mas também para mostrar e ressaltar a beleza das mulheres reais, dará os detalhes de seu trabalho para um calendário dos Estados Unidos só com tops 'plus size' e com renda revertida para instituições que ajudam pessoas com problemas de distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e obesidade. "Creio que essa é uma das minhas missões: poder ajudar as pessoas a se aceitarem para que consigam viver de bem consigo mesmas e com a auto-estima elevada", disse a modelo, que veste manequim 48. Fluvia, que esteve no Brasil em maio, acabou de fotografar para uma campanha na Alemanha, de onde seguiu direto para Toronto, no Canadá. No dia 1º de julho, ela embarca par

Enfim moda para mulheres maiores

09/08/2010 - 14h21 Marc Jacobs pode se tornar primeira grande marca a criar roupas "plus size" Publicidade Fonte http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/780148-marc-jacobs-pode-se-tornar-primeira-grande-marca-a-criar-roupas-plus-size.shtml COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O norte-americano Marc Jacobs está prestes a se tornar o primeiro grande estilista a produzir roupas em tamanho "plus size". A informação foi publicada no site do jornal britânico "Daily Mail". A marca que leva o nome do estilista está conversando sobre uma possível coleção voltada a mulheres que usam roupas a partir do tamanho 14 - equivalente ao 44 no Brasil. O sócio do estilista e presidente da marca, Robert Duffy, anunciou os planos pelo Twitter na semana passada. Mais tarde, ele admitiu que falou demais e que não houve nenhum anúncio oficial da marca sobre a possibilidade de criação de roupas tamanho GG. Duffy ainda disse que a linha estaria disponível dentro de um ano. O pr

Adolescentes representam 13% do total de cirurgias plásticas feitas em um ano.

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.Enquanto outras meninas da idade dela ainda sonhavam com o primeiro sutiã, Gabriela Lopes de Souza já escondia as mamas enormes no número 46. “Apesar de só ter menstruado aos 14 anos, meus seios começaram a crescer aos 10.” Para não ser alvo de olhares alheios, ela ainda colocava um top por cima do sutiã e uma blusa enorme, que lhe dava aparência de mais gorda do que era. Com 1,60 metro, costas estreitas, Gabriela era infeliz demais. “O peso das mamas inclusive alterou minha postura”, explica. Aos 16 anos, procurou a ajuda de um cirurgião plástico, que retirou 500 gramas de cada lado. Gabriela se livrou de um quilo de excessos. Terminado o período de recuperação, realizou outro sonho: ir à praia de biquíni, pois sempre desistia das viagens ao procurar um modelo que coubesse nos seios. “Certa vez, rodei a cidade inteira para encontrar um que me servisse, mas nada. Hoje é outra coisa. Todas as roupas ficam boas em mim. Foi a decisão mais acertada da minha vida. Se tivesse de fazer de

A imagem do corpo masculino já é tão explorada quanto a da mulher

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fonte: http://maisindaia.com.br/site/?p=4402 Publicado por Redação em 14 agosto 2010 - Nos novos tempos tudo acontece muito rápido até por conta da valiosa ferramenta que é a mídia. O corpo humano há tempos tem sido explorado e vem determinando um padrão de beleza muito comum até pouco tempo direcionado às mulheres. Entretanto, nas últimas décadas o corpo masculino também passou a ser alvo dessa tendência ditando um padrão de corpo masculino belo. Enquanto para as mulheres dita-se a magreza de um corpo quase sem formas, para os homens dita-se um corpo forte, musculoso, abdome definido e vasto peitoral. Normalmente a propaganda vem associada à venda dos mais variados produtos, desde roupas, celulares, carros, equipamentos de ginástica e/ou esportivos e até cerveja. Esse padrão de corpo a propaganda procura vincular ao homem bem sucedido cercado de interesses comerciais e sociais, de certa forma ocupando o espaço perdido pelos fabricantes de cigarros. Arnold Schwarzenegger, Silv

Eis a idealizadora da Estação das Letras e Cores

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Kathia Castilho é doutora e mestre em comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora e pesquisadora do Mestrado em Design da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, atuando na linha de pesquisa Design, Arte e Moda. Coordena o grupo de pesquisa Corpo, Moda e Consumo e o Museu Virtual da Moda na mesma instituição. É pesquisadora convidada do Grupo ETHOS: Comunicação, Comportamento e Estratégias Corporais da ECOUFRJ e do Centro de Pesquisas Sociossemióticas (CPS) do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Dirigiu o site Moda Brasil, de 1996 a 2004, e deste último ano até 2006, atuou como professora e vice-coordenadora do Curso de Moda e Têxtil da EACH-USP Desde 2005, é fundadora e vice-presidente do Colóquio Nacional de Moda. Editora da revista dObra[s] desde 2007. É coordenadora da coleção de livros Moda e Comunicação da Editora Anhembi Morumbi, na qual é autora do livro Moda e Linguagem e Discursos da Moda: semiótica, design e corpo. Como organizadora publicou,

Estação das Letras e Cores Uma editora que pensa arte, corpo, moda e mulher

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Nízia Villaça é Professora titular da Escola de Comunicação/UFRJ; Pós-Doutorado em Antropologia Cultural – Sorbonne, Paris V; pesquisadora do CNPq, tendo recebido a bolsa Cientistas do Nosso Estado, da FAPERJ; recentemente vem estabelecendo parcerias com instituições francesas: CNAM (Conservatoire National des Arts et Métiers des Pays de la Loire) e Sociétés, tendo escrito artigos para a França, Venezuela e Argentina; coordenadora do Grupo ETHOS: Comunicação, Comportamento e Estratégias Corporais; autora de livros e ensaios, entre os quais: Impresso ou eletrônico? – um trajeto de leitura (Mauad, 2002); Nas fronteiras do contemporâneo: território, identidade, arte, moda, corpo e mídia (Mauad FUJB, 2001), com Fred Góes; Em pauta: corpo, globalização e novas tecnologias (Mauad, 1999); Em nome do corpo (Rocco, 1998), com Fred Góes; Paradoxos do pós-moderno (UFRJ, 1996); Mixologias: comunicação e consumo da cltura Autora: Nízia Villaça O livro Mixologias: consumo cultural e dinâm

O Meio é a mestiçagem Pela Estação das letras e das cores

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O Meio é a mestiçagem Organizador: Amálio Pinheiro Amálio Pinheiro é doutor em Comunicação e Semiótica pela PUCSP. Investiga as relações entre as áreas de literatura, comunicação e cultura na América Latina.Tem produzido ensaios e traduções comentadas de autores hispânicos, especialmente do Caribe.Desenvolve investigações sobre as relações entre a memória cultural, as artes e as ciências não clássicas, com ênfase nas conexões e ramificações entre voz, corpo e séries culturais. Publicou, entre outros, "Aquém da identidade e da oposição. Formas na cultura mestiça", l995 , "Nicolás Guillén: Motivos de son", 1991 e “Sobre os Anjos”, tradução de Rafael Alberti, 1993. Livro Publicado: O Meio é a mestiçagem Trata-se de mosaicos ou arabescos barrocos-mestiços em movimento, descentrados, inacabados e descontínuos, para os quais os sistemas lógicos-cognitivos da ciência moderna e seus corolários tecnológicos, baseados em unidades totalizantes e no crescimento

Estação das Letras e Cores: Uma editora que entdende de corpo, moda e mulher

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O estudo social da moda no Brasil, tendo como foco de análise o século XIX, são raros. Este trabalho objetiva a maior compreensão do início do consumo de artigos de moda neste período e as relações deste sistema com as particularidades da sociedade brasileira. Partiu-se para a análise dos textos de Joaquim Manuel de Macedo, autor que primeiro representou o movimento literário romântico brasileiro e nome de grande sucesso junto ao público leitor. Duas de suas obras foram escolhidas como títulos estruturais para o estudo das modas e dos modos na Corte fluminense sob o reinado de D.Pedro II: A Moreninha e o Moço Loiro. Através destes romances iniciou-se a identificação e análise das informações relacionadas ao vestuário e à moda, regras, hábitos e valores culturais que nortearam seu consumo, embora vários outros textos do autor tenham sido também utilizados. Para complementar e aprofundar os detalhes dos cenários que as narrativas de Macedo oferecem foram consultados periódicos da época

Diário de um piloto ex-magro

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Diário de um piloto ex-magro Como sobreviver comendo quase nada e correndo de moto Texto: Geraldo Tite Simões Fotos: Sxc.hu (05-08-10) – Desde que Adão virou-se para Eva e perguntou “o que é este pneuzinho na sua cintura?” a humanidade descobriu o regime. E olhe que ela vivia à base de maçã! Tive de me submeter a um regime por três longos e intermináveis anos, de 1997 a 99, época em que decidi competir no campeonato brasileiro de motovelocidade, em uma 125 especial que pesava 63 quilos. A moto, porque eu pesava 69 quilos, para 1,69 metros de altura. Corpo de modelo, mas pesado demais para correr contra jovens de 55 quilos, que poderiam servir de manequins em qualquer agência funerária. Fui parar em uma academia especializada em tirar banha de pilotos para emagrecer 8 quilos e ficar nas dimensões ideais de um piloto de moto nascido na Etiópia. Com ajuda de uma nutricionista, comecei o tratamento. Entrava na academia às oito da manhã e saía às dez e meia,

Idosos e deprimidos mais satisfeitos com cirurgia plástica

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fontehttp://www.app.com.pt/idosos-e-deprimidos-mais-satisfeitos-com-cirurgia-plastica 05.08.10 · Notícias Relacionadas A satisfação com os resultados da cirurgia estética parece ser mais evidente entre as pessoas mais velhas e entre aquelas que estão sob tratamento da depressão, revela um estudo publicado na revista “Archives of Facial Plastic Surgery”. Para o estudo, investigadores da clínica californiana Premier Plastic Surgery, nos EUA, avaliaram 51 pacientes submetidos a algum tipo de cirurgia plástica facial entre 2007 e 2008. Foi verificado que os pacientes com mais de 53 anos ficavam mais felizes com o resultado da cirurgia do que os mais jovens. De igual modo, as pessoas que estavam a ser tratadas para a depressão demonstravam maior satisfação com os resultados do que aquelas que não estavam em tratamento. Para determinarem o grau de satisfação, os investigadores analisaram dados demográficos dos pacientes e os resultados de um teste psicológico a que foram submetid

Cirurgia plástica na adolescência

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O desenvolvimento físico dos jovens tem acontecido muito precocemente. Nas meninas, a menarca (primeira menstruação) acontece por volta dos 11 anos em média, variando entre 9 e 16 anos. Com isso, o corpo sofre muitas modificações, que nem sempre são bem recebidas. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirma que, do total de cirurgias plásticas estéticas realizadas no Brasil entre 2007 e 2008, 13% foram feitas em adolesentes, com idade entre 12 e 18 anos. Isso corresponde a cerca de 70 mil cirurgias plásticas em um ano. Mas o que leva o adolescente a procurar o consultório de um cirugião plástico? A insatisfação com o próprio corpo pode ser influenciada por diversos aspectos, como insegurança, complexos, modismo ou até mesmo complicações na saúde. O adolescente está passando por mudanças o tempo todo, por isso, casos de cirurgia plástica com justificativas exclusivamente estéticas devem ser analisados com muito cuidado. Adolescência significa passagem. E a mudan