Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2017

Violência contra a mulher pode se disfarçar de proteção

Imagem
proteção Uma em cada três mulheres no mundo sofre violência em algum momento da vida imagem: Getty Images 00:00 Ouvir 00:00 Do UOL, em São Paulo Segundo fala da subsecretária geral das Nações Unidas, Phumzile Mlambo-Ngcuka, em evento em São Paulo, em maio, uma em cada três mulheres no mundo sofre violência em algum momento da vida. Ao ler esse dado, pensa-se imediatamente em agressão física, mas há comportamentos violentos disfarçados de proteção, chamados pelos especialistas de “violência benévola”. O que você, mulher, pensa quando o par, em uma discussão, pergunta se você está de TPM? Resultado parcial Total de votos Que ele está preocupado comigo Que ele quer um pretexto para não levar a discussão a sério Que ele quer me provocar Que ele está me chamando de desequilibrada Vot

Apoiada por Paolla Oliveira, lutadora vai ensinar defesa pessoal a mulheres

Imagem
Adriana Nogueira Do UOL Paolla Oliveira será a madrinha da campanha “Eu Sei me Defender”, criada pela lutadora de MMA e faixa preta em jiu-jítsu Érica Paes. A ação consiste em ensinar gratuitamente técnicas de defesa pessoal para mulheres. No Rio de Janeiro, a iniciativa começará em fevereiro, em parceria com a Polícia Civil. A atleta –que desde 2016 tem trabalho semelhante em Belém do Pará, seu Estado natal— negocia para estender a ideia para as cidades de São Paulo e Manaus. Érica ganhou o apoio de Paolla ao começar a treiná-la para o papel de Jeiza, a policial que sonha em ser lutadora de MMA da novela “A Força do Querer” (Globo), prevista para estrear em abril. “Era um sonho antigo meu”, fala Érica, que começou no jiu-jítsu aos 12 anos para se defender do irmão mais velho, que já fazia artes marciais e “praticava” os golpes nela. “Meu pai era machista. Achava que as filhas tinham de fazer balé, mas eu fui lutar.” imagem: Arquivo Pessoal A atleta conta que ter sof

Bailarina plus size de 15 anos dá lição de autoestima e superação

Imagem
Do UOL Não é só no mundo da moda que os padrões têm sido quebrados pelas plus size. Uma jovem de 15 anos mostra que o corpo esguio não é um pré-requisito para se tornar uma bailarina. A norte-americana Lizzy Howell conquistou a internet ao postar vídeos de dança e exibir o corpo distante das formas magérrimas comuns no balé profissional. Hoje, com 37 mil seguidores no Instagram, a adolescente virou uma referência de autoestima e foi nomeada embaixadora da campanha Dancing For You, que incentiva a prática da dança para crianças com necessidades especiais. A bailarina plus size Lizzy Howell incentiva mais jovens a dançar imagem: Reprodução/Instagram “Eu danço há dez anos e posso dizer que o mundo da dança é duro! Ser uma dançarina acima do peso exige muita luta. Vários professores já me falaram que eu não chegaria a lugar nenhum se não perdesse peso. Com o passar dos anos, eu aprendi a não ligar para o que os outros dizem. Se as pessoas querem te colocar para baixo, ig

Vai ter celulite, sim! Ícone plus size, top Ashley Graham mostra marcas

Imagem
O que muitas mulheres lutam para evitar ou esconder, a top model plus size Ashley Graham fez questão de expor com destaque em sua rede social. Celulites e gordurinhas ganharam destaque em uma postagem da modelo na última quarta-feira (25). Ashley, que é considerada a principal modelo plus size da atualidade, ganhou muitas mensagens de apoio de fãs ao redor do globo e muitos agradeceram a coragem de colocar as temidas marcas em exposição para todo mundo ver. Ao lado da foto, a top declarou: " Eu malho. Eu faço o meu melhor para comer bem. Eu amo o corpo em que estou. E não tenho vergonha de alguns carocinhos, gordurinhas ou celulite, e você também não deveria ter". fonte: http://estilo.uol.com.br/beleza/noticias/redacao/2017/01/26/vai-ter-celulite-sim-icone-plus-size-top-ashley-graham-mostra-marcas.htm  

O país onde as mulheres podem tirar um dia de folga no período menstrual

Imagem
Falar sobre menstruação ainda é um tabu na Zâmbia, na África Meridional. Mas o país começa a discutir abertamente a lei trabalhista que permite que todos os meses, durante o período menstrual, as mulheres tirem um dia de folga. A lei foi batizada de Dia das Mães, embora se aplique a todas as trabalhadoras, com ou sem filhos. As mulheres podem tirar o dia de folga quando quiserem e não precisam apresentar atestado médico, o que tem gerado críticas ao benefício. "Acho que a lei é boa, porque as mulheres passam por muita coisa quando estão menstruadas", diz Ndekela Mazimba, que trabalha como relações públicas. Ela não é casada nem tem filhos, mas tira o Dia das Mães todos os meses por causa de fortes cólicas. "Acontece no primeiro dia da menstruação. Sinto cólicas muito fortes. Posso tomar analgésicos de todos os tipos, mas acabo ficando de cama o dia todo." "Tem gente que fica mais irritada pouco antes do período menstrual, mas isso melhora com o passa

Queimada viva por escolher com quem casar

Imagem
shutterstock_237300196 “Eu matei a minha filha porque ela desonrou a nossa família”. As palavras são da mãe de Zeenat, a rapariga de 17 anos assassinada Paquistão, por ter casado sem a autorização da família. A mãe lançou-lhe petróleo sobre o corpo ainda vivo e de seguida ateou-lhe fogo, depois de Zeenat morrer a mãe veio para a rua gritar várias vezes as razões do assassínio. Este é já o terceiro crime para limpar a honra da família denunciado este ano no Paquistão. Mas as estimativas de 2015, uma vez que a maioria destes crimes não é registada pelas autoridades, chegam aos mil homicídios. As famílias de origem são as primeiras agressoras das mulheres que fogem para casar, têm experiências sexuais antes do casamento ou se recusam a casar com os pretendentes escolhidos pelas famílias. Maria Sadaqat professora numa escola de Mureen, perto de Islamabad, a capital do país, foi morta no início de junho por se recusar a casar com o filho do reitor da escola onde dava aulas. O método

Facebook salva mulheres em Portugal

Imagem
Dez mulheres por mês. Esta é a média de salvamentos que a GNR conseguiu efetuar após denúncias de violência doméstica feitas na página de Facebook, noticia hoje o Diário de Notícias. O porta-voz do comando geral da Guarda, major Marco Cruz, refere o aumento da utilização da rede social para denunciar situações de risco para as mulheres: “No final do ano chegou-se a uma média de 10 denúncias por mês deste crime no Facebook, quando no início desta iniciativa, em fevereiro, recebíamos apenas dois ou três alertas”. O número total de queixas efetuadas é de 45 em 2015 e acredita-se que o número venha a crescer em 2016. Ao mesmo tempo que as delações aumentam, a rapidez da resposta há de determinar que menos mulheres sofram maus tratos ou acabem por morrer vítimas de agressão por parte do cônjuge. O DN cita o major Marco Cruz que conta como “uma mulher residente em Leiria foi salva de um provável desfecho trágico porque ‘um amigo viu um post seu no Facebook e partilhou-o na página da

22 mulheres mortas pelos maridos em Portugal só este ano

Imagem
vinte e duas mulheres mortas às mãos dos maridos ou ex-companheiros e 23 mulheres vítimas de tentativa de homicídio por parte de indivíduos com quem tinham tido uma relação de intimidade. Estes são os números apresentados esta tarde pela União de Mulheres Alternativa e Resposta – UMAR, dando continuidade ao trabalho que desenvolve no âmbito do Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA ). De 1 de janeiro a 20 de novembro de 2016, o OMA contabilizou um total de 22 femicídios e mais 23 tentativas de assassinato de mulheres. O relatório refere ainda que se comparado com períodos homólogos anteriores (com exceção do ano de 2007, este com igual número de registos) o número de homicídios tentados e consumados baixou. Dos 22 femicídios registados, verificou-se uma maior incidência nos escalões etários com mais de 65 anos, seguidos da faixa etária dos 51-64 anos. Quanto às idades dos homicidas seguem o mesmo padrão do das vítimas, destacando-se aqueles com idades superiores aos 50 ano

Feminicídio na Argentina é “vingança contra as mulheres que não se calam”

Imagem
Protesto contra o feminicídio, em Buenos Aires, Novembro de 2015, REUTERS/Marcos Brindicci   - RTX1VV64 A 19 de outubro de 2016, as mulheres pararam a Argentina, com uma greve geral de uma hora e manifestações em várias cidades do país. O dia de protesto foi chamado de “Quarta-feira Negra” e foi uma reação à brutal violação e homicídio de Lucía Pérez, uma entre as mais de 200 mulheres que morreu entre janeiro e outubro do anos passado. Em 2015, as estatísticas oficiais falavam em 235 mulheres assassinadas. Os números do feminicídio e a brutalidade dos crimes na Argentina saltaram fronteiras e foram notícia um pouco por todo o globo. Mas 2016 não terminaria sem chocar aquele país, e o mundo, mais uma vez. Em dezembro, foi notícia a morte de Irma Ferreyra Da Rocha, de 47 anos. Violada e empalada morreu depois de agonizar três horas. Estes e outros casos são a prioridade da luta da plataforma Ni Una Menos, uma associação que luta contra os feminicídios e a desigualdade de género na A