Modelos plus size posam contra a ‘ditadura do corpo’ e mostram as curvas em campanha de biquíni, nos EUA Por G1Comente agora

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Modelos e blogueiras dos Estados Unidos e da Austrália decidiram levantar a bandeira do movimento “Biquínis para todas”, contra a ditadura do corpo magro em campanhas de maiôs e biquínis.


Jada Sezere, Robyn Lawley e Shareefa J posam para campanha Foto: Divulgação
Em defesa da ideia de que toda mulher deve admirar as próprias curvas e não se envergonhar de exibi-las na praia, a modelo australiana Robyn Lawley, a blogueira Gaby Fresh e as modelos dos Estados Unidos Shareefa J. e Jada Sezere fizeram fotos mostrando o corpo mais cheinho em roupas de banho, de acordo o site Styleite, dos Estados Unidos.

Jada Sezere
Jada Sezere Foto: Reprodução/Frame
- As mulheres veem as modelos com corpos superenxutos nas campanhas e, no mundo real, imaginam que todos querem ver imagens parecidas. Nós, modelos plus size e blogueiras, ficamos muito felizes em tentar mudar este pensamento - conta Gaby.
Modelos posam para campanha
Modelos posam para campanha Foto: Reprodução/Frame de vídeo
Para elas, o padrão de beleza que impera em praias e piscinas é de um corpo esbelto, e as mulheres que não se adequam costumam se sentir inseguras. Para as ativistas, qualquer mulher pode se sentir sensual, em quaisquer roupas de banho:
- Eu me sinto sexy vestindo um biquíni e não preciso me restringir a uma peça específica, ao maiô, por exemplo - conta a modelo australiana Robyn Lawley, seguida pela colega Jada Sezere: - Acho que deveria haver mais publicações e campanhas com mulheres assim. As pessoas se identificariam mais, se sentindo melhores e deixando de perseguir um corpo magro e sarado.
Robyn Lawley e Gaby Fresh
Robyn Lawley e Gaby Fresh
O título de modelo plus size dado a Robyn Lawley no ano passado, que também faz parte desta campanha, gerou polêmica na época, já que a australiana não parecia tão acima do peso. Ela, que já fez campanhas para a Rauph Lauren, chegou a declarar ao site Daily Mail, da Inglaterra, que ficava desapontada por não poder subir às passarelas:
“É chato não ser incluída. Eu adoraria que eles usassem meninas com mais curvas, mas é como um tabu e eu não sei por quê. Isso mostra falta de diversidade”, disse a modelo.
Atualizado em 

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